No Público, a jornalista Inês Sequeira dá conta que "O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade que regula o transporte aéreo, recebeu ontem o plano de reestruturação apresentado pela companhia aérea Aerocondor, com o objectivo de agora analisar se a transportadora tem condições financeiras para continuar a operar e a dispor da respectiva licença.
A companhia aérea fundada e presidida pelo coronel Vítor Brito atravessa actualmente uma difícil situação económico-financeira e viu-se recentemente obrigada a cancelar dois dos quatro voos diários que operava no serviço público entre Lisboa e Bragança/Vila Real. Isto, de acordo com declarações de responsáveis da empresa à imprensa, devido à saída de dois comandantes da tripulação. No entanto, a Aerocondor acusa também o Estado de ter em atraso o pagamento da indemnização compensatória devida pela rota entre Lisboa e o Norte do país, única ligação regular que agora opera. No ano passado, a transportadora já tinha cancelado a ligação aérea entre Ponta Delgada e o Funchal, também considerada serviço público, acusando a linha de dar apenas prejuízo e o Estado de não pagar os valores em falta.
Há poucos meses, a Aerocondor foi alvo das ambições dos proprietários da antiga Air Luxor - companhia que perdeu a licença em Setembro passado - mas o negócio nunca se realizou: a Longstock Financial, presidida por Vítor Pinto da Costa, não avançou com o dinheiro acordado. Entretanto, a companhia aérea tem procurado negociar a venda de capital a outros investidores, mas para já sem qualquer acordo confirmado.
O PÚBLICO tentou ontem várias vezes entrar em contacto com o presidente da administração da companhia aérea, mas sem sucesso. Quanto à porta-voz do INAC, questionada, indicou que o instituto recebeu documentação da transportadora e que está agora 'a verificar' o cumprimento da legislação respeitante à operação da transportadora aérea, e que só depois irá pronunciar-se."
(As hiperligações foram acrescentadas)
A companhia aérea fundada e presidida pelo coronel Vítor Brito atravessa actualmente uma difícil situação económico-financeira e viu-se recentemente obrigada a cancelar dois dos quatro voos diários que operava no serviço público entre Lisboa e Bragança/Vila Real. Isto, de acordo com declarações de responsáveis da empresa à imprensa, devido à saída de dois comandantes da tripulação. No entanto, a Aerocondor acusa também o Estado de ter em atraso o pagamento da indemnização compensatória devida pela rota entre Lisboa e o Norte do país, única ligação regular que agora opera. No ano passado, a transportadora já tinha cancelado a ligação aérea entre Ponta Delgada e o Funchal, também considerada serviço público, acusando a linha de dar apenas prejuízo e o Estado de não pagar os valores em falta.
Há poucos meses, a Aerocondor foi alvo das ambições dos proprietários da antiga Air Luxor - companhia que perdeu a licença em Setembro passado - mas o negócio nunca se realizou: a Longstock Financial, presidida por Vítor Pinto da Costa, não avançou com o dinheiro acordado. Entretanto, a companhia aérea tem procurado negociar a venda de capital a outros investidores, mas para já sem qualquer acordo confirmado.
O PÚBLICO tentou ontem várias vezes entrar em contacto com o presidente da administração da companhia aérea, mas sem sucesso. Quanto à porta-voz do INAC, questionada, indicou que o instituto recebeu documentação da transportadora e que está agora 'a verificar' o cumprimento da legislação respeitante à operação da transportadora aérea, e que só depois irá pronunciar-se."
(As hiperligações foram acrescentadas)