luni, 18 octombrie 2010

NOTA DE REPUDIO - URGENTE

Estimados miembros del Blog Lex Turistica Nova,

Los invito a que firmen la nota de repudio a la terrible situación que pasó una profesora de la Universidad Nacional del Litoral (Santa Fe, Argentina).
Abajo vienen los datos requeridos para firmar, que deben ser enviados al correo del profesor Luciano Alonso - lucalonso@arnet.com.ar

Confinado en contar con su apoyo, les envío un cordial saludo.

Prof. Rui De Lacerda Badarò
Doctorando en Derecho Internacional - Universidad Catolica de Santa Fé
Director de Proyectos Cientificos de la Academia Brasileira de Direito Internacional - ABDI

NOTA DE REPUDIO

Los abajo firmantes, miembros de la comunidad universitaria y de distintas instituciones académicas, culturales y sociales, manifestamos nuestra indignación y preocupación frente a la situación vivida en los días pasados por la licenciada María Cecilia Tonon, profesora de la Universidad Nacional del Litoral, Santa Fe, Argentina.
La profesora Tonon viajó el 10 de octubre próximo pasado a Madrid, España, con el objeto de realizar una pasantía de investigación por dos meses en la Cátedra de Memoria Histórica del Siglo XX, dirigida por el Dr. Julio Aróstegui, de la Universidad Complutense de Madrid (UCM). El traslado y alojamiento correspondientes a esa actividad académica se solventaban con una beca de la Secretaría de Políticas Universitarias (SPU) del Ministerio de Educación argentino y con la estancia en el Colegio Mayor Argentino de Madrid.
Pero en el aeropuerto de Barajas le fue denegada la entrada al territorio del Estado Español por un encargado de control de la Policía que sólo se identificó con el número 96888 y por el jefe del mismo, aduciendo confusamente que la profesora Tonon debía tener visa de estudiante. De nada valieron las explicaciones de la docente, ni la presentación de la documentación correspondiente de la UCM , de la SPU o del Colegio Mayor Argentino, y ni los llamados telefónicos del personal y director de esta última institución, Horacio Fazio, ni del propio doctor Aróstegui.
Tras una serie de maltratos y actuaciones infundadas se le entregó una notificación de resolución denegatoria, firmada por un Jefe de Servicio de Puesto Fronterizo sin sello ni leyenda aclaratoria, en la que no se especifica cuál sería la documentación faltante y por qué razones no podía ingresar al territorio español.
La profesora fue embarcada contra su voluntad en un vuelo de retorno a Buenos Aires sin siquiera devolverle el pasaporte, que fue entregado al jefe de cabina. Luego de 22.000 kilómetros en avión y no menos de 1.000 en auto, con un viaje total de más de dos días que incluyó ocho horas de retención en Barajas (cuatro de ellas incomunicada), sometida a un personal que constantemente tuvo expresiones impropias para con ella y para con otros pasajeros en similares condiciones, María Cecilia Tonon sufrió a su regreso a la Argentina la pérdida de un embarazo incipiente.
Manifestamos entonces nuestra indignación frente al trato arbitrario sufrido por la profesora Tonon, quien como ciudadana argentina que pretendía una permanencia en España inferior a los tres meses y con el objetivo de cumplir con una actividad académica no requería visado alguno para su ingreso. Asimismo expresamos nuestro repudio para con el trato degradante hacia la nombrada y la falta de consideración por parte de la Policía del puesto fronterizo mencionado hacia las intervenciones realizadas en su favor. Nos preguntamos adicionalmente cuál será el trato dispensado a centenares de pasajeros que cotidianamente se ven sometidos al poder discrecional de tal personal.
Manifestamos nuestra preocupación porque esta medida infundada y autoritaria pone en cuestión todo el sistema de intercambios académicos entre España y Argentina, e incluso de toda el área iberoamericana, al lesionar las bases normativas vigentes y la confianza puesta en las autoridades españolas. Y así como los docentes e investigadores argentinos y latinoamericanos no pueden ya confiar en los procedimientos que anteriormente se seguían, los ciudadanos comunes y corrientes ven despreciados sus legítimos derechos. Estimamos que acciones como ésta no son meros hechos aislados sino que por el contrario corresponden a un clima de época en progresiva formación en la Unión Europea , caracterizado por actitudes discriminatorias contra extranjeros, inmigrantes y miembros de confesiones o etnias minoritarias. Opinamos que sólo la acción decidida de sus gobiernos y de la sociedad civil puede revertir esa tendencia y asegurar el pleno respeto por los derechos humanos.
Por todo ello exigimos del Estado Español la investigación de lo sucedido, la sanción a quienes pudieran haber violado las reglamentaciones vigentes y la reparación consecuente a la profesora Tonon. A la vez, requerimos del Estado Argentino que a través de sus órganos competentes presente los recursos y quejas a los que hubiera lugar, en previsión de que hechos como el relatado no se vuelvan a producir.
16 de octubre de 2010.

vineri, 15 octombrie 2010

A comunicação da Comissão: Europa, primeiro destino turístico do mundo – novo quadro político para o turismo europeu


O documento da Comissão está na linha do Tratado de Lisboa que reforçou a importância do turismo.



No proémio da Comunicação da Comissão intitulada Europa, primeiro destino turístico do mundo: novo quadro político para o turismo europeu, surge-nos a afirmação que o turismo ilustra de forma exemplar a necessidade de conciliar o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável.

As repercussões no turismo da crise económica e financeira que afecta o conjunto das economias desde 2008 e a forte perturbação do tráfego aéreo em razão das nuvens de cinzas vulcânicas durante Abril e Maio de 2010 reforçam a necessidade de os Estados-membros trabalharem num quadro político consolidado que tenha em consideração as novas prioridades da UE expressas na sua estratégia para a «Europa 2020», impondo-se para continuar a ser o primeiro destino turístico mundial que a Europa valorize a riqueza e a diversidade dos territórios que a integram.

Não obstante continuarem a viajar, os europeus reajustaram os seus comportamentos preferindo destinos de proximidade, reduzindo a duração da estada e das despesas. De harmonia com o Barómetro do turismo mundial da OMT (volume 8, Janeiro de 2010) as chegadas de turistas internacionais diminuíram cerca de 5,6% em 2009. No entanto, certas regiões, sobretudo da Europa oriental ou setentrional, as reduções atingiram 8%.

A União Europeia lançou, ao longo dos anos, os alicerces de uma política europeia de turismo sempre norteada pelos imperativos do desenvolvimento sustentável sendo que com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa esta importante actividade económica para o emprego e afirmação da cultura e valores europeus vê a sua importância reconhecida.

Face ao aumento da concorrência mundial, a Europa deve propor uma oferta turística sustentável e de qualidade, apostando nalgumas das suas vantagens comparativas designadamente a diversidade de paisagens e a extraordinária riqueza cultural.

Outros desafios importantes devem ser enfrentados, escassez de água e energia ou os impactos do turismo de massas no património cultural. Aponta-se expressamente o dever que impende sobre as empresas de turismo de em situações de risco de seca reduzirem a utilização de água potável, as suas emissões de gases com efeito de estufa e a sua pegada ambiental.

A política europeia de turismo, com o enfoque Tratado de Lisboa, tem por objectivo principal estimular a competitividade do sector não olvidando que a longo prazo ela está estreitamente ligada à forma sustentável como a actividade é desenvolvida.

Eixos que formam a estrutura do novo quadro de acção para o turismo:

1º)Estimular a competitividade do sector turístico na Europa;

2º) Promover o desenvolvimento de um turismo sustentável, responsável e de qualidade;

3º) Consolidar a imagem e a visibilidade da Europa como um conjunto de destinos sustentáveis e de qualidade;

4º) Maximizar o potencial das políticas e dos instrumentos financeiros da UE para o desenvolvimento do turismo.


No âmbito do 2º eixo surge-nos um alargado conjunto de acções:

§ Desenvolvimento, com base na NECSTouR e no EDEN, um sistema de indicadores para a gestão sustentável dos destinos. Tais indicadores, por seu turno, permitirão a elaboração de um rótulo para a promoção dos destinos turísticos;

§ Organizar campanhas de sensibilização para os turistas europeus relativas à escolha dos destinos e aos meios de transporte. Despertar também a atenção da população local do fenómeno da exploração das crianças e das mulheres;

§ Desenvolver uma marca europeia «Turismo de Qualidade»;

§ Facilitar a identificação pelos investidores europeus dos riscos associados às alterações climáticas;

§ Propor uma carta do turismo sustentável e responsável instituindo um prémio europeu para as empresas turísticas e para os destinos que a observem;

§ Propor uma estratégia para um turismo costeiro e marítimo sustentável;

§ Estabelecer acordos ou reforçar a cooperação entre a União Europeia, BRIC e os países mediterrânicos para a promoção de modelos de desenvolvimento turístico sustentável e responsável bem como do intercâmbio das melhores práticas nesse domínio.

São propostas quatro acções relativamente ao 3º eixo:

§ A criação de uma verdadeira «marca Europa»;

§ A promoção do portal «visiteurope.com»;

§ Favorecimento de acções comuns de promoção relativamente a grandes acontecimentos internacionais ou de grandes feiras e mostras turísticas;

§ Reforço à participação da União Europeia nas instâncias internacionais designadamente na OMT, OCDE, T20 e EuroMed.

Finalmente, no âmbito do 4º eixo propõe-se a coordenação entre as diferentes políticas com impactos no turismo (transportes, concorrência, mercado interno, política fiscal, defesa dos consumidores, ambiente, do emprego e da formação, da cultura e desenvolvimento regional e rural) para assegurar que os interesses e as necessidades da indústria sejam atendidos aquando da formulação e da aplicação das suas políticas.

Para além da implementação da Directiva Bolkestein por forma a remover os entraves à livre prestação de serviços, acções no âmbito da política marítima integrada da UE para favorecer desenvolvimento do turismo marítimo e costeiro.

Será o caso do Fundo Europeu para a Pesca (FEP) no âmbito de estratégias de desenvolvimento local. O Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER), permitirá apoiar a criação de empresas de turismo rural, o desenvolvimento e a promoção do agro-turismo e a valorização do património cultural e natural das regiões rurais, incluindo nas zonas de montanha.

Os diferentes fundos estruturais europeus (FEDER e FSE), o Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER), o Fundo Europeu para a Pesca (FEP) bem como o programa-quadro de investigação e de desenvolvimento poderão continuar a financiar a implementação de projectos no domínio do turismo. O programa-quadro para a inovação e a competitividade (PIC) assume particular importância para o turismo porquanto desde 2008 vem apoiando a criação de redes europeias a favor de um turismo competitivo e sustentável.

Carlos Torres, Publituris nº 1139, de 15 de Outubro de 2010, pág. 4


Considerações sobre o dia do mestre

Hoje, dia 15 de outubro, se celebra o Dia do Mestre. Parece brincadeira, mas cada vez mais existem menos mestres. A vida foi retirando das ambições das atuais gerações, a vontade de lecionar. Há disciplinas como Física e Química , em que conseguir um professor é cada vez mais difícil.
É uma triste realidade para a Educação nacional mas compreensível para um país que não respeita seus educadores, remunerando-os de forma inadequada e sem priorizá-los nas políticas públicas. Para alguns gestores, as instalações e os equipamentos são de vital importância e o professor fica em segundo plano, inclusive sendo substituído por tutores não presenciais, em sistemas de educação à distancia, cuja qualidade é, na maior parte dos casos, questionável.
Precisamos entender que o professor é a figura que revoluciona as mentes de seus alunos, trazendo para sala de aula a discussão sobre a formação da cidadania, e não só da empregabilidade. Ele é a mola de mudança de percepção do indivíduo numa sociedade globalizada, que quer comportamentos padrões, sem respeitar a individualidade e a pluralidade, que devem ser as características do meio acadêmico.
O mestre , apesar de todas as dificuldades, continua lutando por uma sociedade em que oportunidades de aprendizagem devem ser compartilhadas, e não impostas. O mundo é dos que desejam fazer da educação um instrumento de novas visões e de sementes de vida mutante.
O Brasil, que deverá atravessar mudanças nos próximos meses, merece que a Educação seja administrada de forma real, num país que almeja sair do subdesenvolvimento mas que continua se beneficiando do assistencialismo.
Quando dizemos real, referimo-nos a uma administração que possibilite não metas preestabelecidas, mas reciclagem e revisão constante, através da participação de alunos, familiares e funcionários nas mudanças estratégicas dos conteúdos disciplinares e dos projetos pedagógicos.
Ser professor não pode ser um bico, nem uma forma de ganhar projeção no mercado, mas uma vontade muito grande de criar um cidadão pensante, politizado, capaz de brigar por seus direitos e ser reconhecido.
Vamos também de uma vez por todas entender que a universidade não é o único caminho na sobrevivência, e que o ensino técnico é às vezes de maior empregabilidade para um país que forma doutores que ficam estagnados em suas teses, de pouca aplicabilidade ou sem saber o que fazer.
Mestre, você merece carinho, afeto, respeito, agradecimento diário, pois você ainda acredita na Educação. Vamos comemorar o Dia do Mestre, sim, com grande pompa, mesmo que interna, dentro de nossos corações, ávidos por um Brasil melhor e com Educação.

Bayard Boiteux e Mauricio Werner são professores universitários e coordenam os cursos de turismo e Hotelaria da UniverCidade.

sâmbătă, 2 octombrie 2010

A construção de um jardim público para aumentar a atractividade de um hotel

Segundo Edward Inskeep, um dos princípios do planeamento turístico aponta para sempre que possível as infra-estruturas e equipamentos proporcionem múltiplos usos, servindo não apenas os turistas mas a generalidade dos cidadãos.

Um bom exemplo da aplicação deste princípio vem do município espanhol de Múrcia que acaba de aprovar a construção de um jardim público de molde a que um hotel que está a ser construído nas imediações se valorize tornando-se mais atractivo para os seus potenciais clientes.

Por seu turno, o hotel da cadeia NH suportará metade dos custos de construção da zona verde com a área aproximada de três campos de futebol, um espaço até agora utilizado pelos feirantes que chegavam à cidade, tendo para o efeito modificado o Plan General Urbano de la ciudad de Murcia.

O turismo ao serviço da revitalização das cidades, qualificando os seus espaços públicos indistintamente adstritos à utilização dos seus cidadãos ou dos turistas que as visitam.

Muito ganhariam os turistas e os cidadãos de Lisboa com uma solução similar para os terrenos da antiga feira popular, os quais se encontram numa degradação crescente designadamente a prostituição ostensiva no seu interior.