Como adianta Alexandra Figueira na edição de hoje do Jornal de Notícias, "Limitar aumentos de preço na ligação Porto/Lisboa e assegurar que haverá competição nesta rota foram duas das imposições da Autoridade da Concorrência (AdC) para aprovar preliminarmente a compra da Portugália Airlines (PGA, do grupo Espírito Santo) pela TAP. Os sete pontos da decisão de Abel Mateus versam esta rota, operada apenas por aquelas duas transportadoras.
Para não se opor ao negócio, Abel Mateus exige a indexação da tarifa Porto/Lisboa à praticada pela TAP na rota Lisboa/Madrid. Sempre que subir ou baixar a tarifa de ligação entre as capitais, a TAP terá de fazer o mesmo na Porto/Lisboa. O aumento só terá um limite a inflação.
A tarifa na rota Porto/Lisboa na TAP e na PGA é sempre superior a 250 euros, mais do dobro da ligação a Madrid. Esta tem sido uma das principais críticas feitas à rota, a par dos horários e frequência de ligações. Também aqui, a AdC impôs regras.
A nova entidade resultante da fusão entre a TAP e a PGA terá de disponibilizar a outros operadores 'slots' (espaços de aparcamento) nos aeroportos de Lisboa e Porto e congelar o número de voos entre as duas cidades, a partir do momento em que outros operadores iniciem a rota. Terá, ainda, que integrar esses operadores no programa de passageiros frequentes e aceitar acordos de 'code share', nos quais uma operadora pode vender lugares em aviões de outra, para as ligações entre Porto e Lisboa e entre as duas cidades e o Funchal. As três rotas foram, aliás, a maior preocupação da AdC.
Mateus obriga, ainda, a nova companhia a assegurar frequência e capacidade mínima na rota Porto/Lisboa, até à entrada em operação de concorrentes, e a facilitar a ligação entre os aviões e outros meios de transporte.
Os interessados têm dez dias para se pronunciar. Só depois Mateus tomará uma decisão definitiva, mas dificilmente em sentido contrário à anunciada ontem. Será, pois, uma questão de tempo até que o negócio dite a saída do Espírito Santo da aviação e prepare terreno para a privatização da TAP." (As hiperligações foram acrescentadas)
Para não se opor ao negócio, Abel Mateus exige a indexação da tarifa Porto/Lisboa à praticada pela TAP na rota Lisboa/Madrid. Sempre que subir ou baixar a tarifa de ligação entre as capitais, a TAP terá de fazer o mesmo na Porto/Lisboa. O aumento só terá um limite a inflação.
A tarifa na rota Porto/Lisboa na TAP e na PGA é sempre superior a 250 euros, mais do dobro da ligação a Madrid. Esta tem sido uma das principais críticas feitas à rota, a par dos horários e frequência de ligações. Também aqui, a AdC impôs regras.
A nova entidade resultante da fusão entre a TAP e a PGA terá de disponibilizar a outros operadores 'slots' (espaços de aparcamento) nos aeroportos de Lisboa e Porto e congelar o número de voos entre as duas cidades, a partir do momento em que outros operadores iniciem a rota. Terá, ainda, que integrar esses operadores no programa de passageiros frequentes e aceitar acordos de 'code share', nos quais uma operadora pode vender lugares em aviões de outra, para as ligações entre Porto e Lisboa e entre as duas cidades e o Funchal. As três rotas foram, aliás, a maior preocupação da AdC.
Mateus obriga, ainda, a nova companhia a assegurar frequência e capacidade mínima na rota Porto/Lisboa, até à entrada em operação de concorrentes, e a facilitar a ligação entre os aviões e outros meios de transporte.
Os interessados têm dez dias para se pronunciar. Só depois Mateus tomará uma decisão definitiva, mas dificilmente em sentido contrário à anunciada ontem. Será, pois, uma questão de tempo até que o negócio dite a saída do Espírito Santo da aviação e prepare terreno para a privatização da TAP." (As hiperligações foram acrescentadas)