A CPI do Apagão Aéreo do Senado começou a ouvir por volta das 10h30 do dia 24/05 o presidente da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodrigues. Ele voltou a defender a desmilitarização da carreira. Na opinião de Rodrigues, que é da Aeronáutica, o controle aéreo é incompatível com a carreira militar. Wellington reclamou também que o setor está sendo visto como "sabotador e Bin Laden" devido ao acidente da Gol. "Sempre fomos anjos da guarda e agora viramos vilões", reclamou.
"Estou falando em nome da segurança e de quem faz voar: o controle aéreo é incompatível com o controle militar", disse. Ele alega ainda que a desmilitarização daria melhores condições de trabalho e facilitaria a atuação de empresas aéreas.
O presidente da Associação voltou a falar ainda de problemas em equipamentos de segurança. Segundo ele, os controladores que trabalhavam no dia da colisão foram induzidos ao erro.
Ainda nesta quinta-feira os senadores devem ouvir o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, que também depôs na terça-feira na Câmara. Estão marcados também os depoimentos do suboficial João Batista da Silva, controlador de vôo em São José dos Campos (SP), e do terceiro-sargento Roberto Freire, do efetivo do Cindacta V (Manaus), que trabalhavam no dia do acidente da Gol.
Antes do início do depoimento, o presidente da CPI, Tião Viana (PT-AC), apresentou requerimento de convocação do presidente da Gol e do superintendente da Infraero de São Paulo para apurar o incidente que aconteceu ontem com outro avião da Gol na capital paulista. Segundo a empresa, um pássaro entrou em uma das turbinas da aeronaves, que retornou ao aeroporto de Guarulhos logo após a decolagem; mas os passageiros e a Infraero discordam da versão. Segundo quem estava à bordo, a turbina pegou fogo. Tião alegou que a "sociedade não podia ficar sujeita a mentiras".
"Estou falando em nome da segurança e de quem faz voar: o controle aéreo é incompatível com o controle militar", disse. Ele alega ainda que a desmilitarização daria melhores condições de trabalho e facilitaria a atuação de empresas aéreas.
O presidente da Associação voltou a falar ainda de problemas em equipamentos de segurança. Segundo ele, os controladores que trabalhavam no dia da colisão foram induzidos ao erro.
Ainda nesta quinta-feira os senadores devem ouvir o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, que também depôs na terça-feira na Câmara. Estão marcados também os depoimentos do suboficial João Batista da Silva, controlador de vôo em São José dos Campos (SP), e do terceiro-sargento Roberto Freire, do efetivo do Cindacta V (Manaus), que trabalhavam no dia do acidente da Gol.
Antes do início do depoimento, o presidente da CPI, Tião Viana (PT-AC), apresentou requerimento de convocação do presidente da Gol e do superintendente da Infraero de São Paulo para apurar o incidente que aconteceu ontem com outro avião da Gol na capital paulista. Segundo a empresa, um pássaro entrou em uma das turbinas da aeronaves, que retornou ao aeroporto de Guarulhos logo após a decolagem; mas os passageiros e a Infraero discordam da versão. Segundo quem estava à bordo, a turbina pegou fogo. Tião alegou que a "sociedade não podia ficar sujeita a mentiras".