A Festa Literária de Paraty (no Rio de Janeiro) terminou no último domingo, após quatro dias de muitos debates, com os destaques para as mesas de sexta e sábado, que reuniu consagrados escritores, como Amós Óz, Nadine Gordimer, Robert Fisk, Mia Couto, J.M. Coetzee, entre outros. No domingo, quando estivemos na Cidade, foi possível observar o esforço dos comerciantes locais para manter o funcionamento da Cidade, mas pouco empenho da municipalidade em proporcionar organização e eficiência dos serviços aos visitantes. A primeira impressão que desagradou foi em relação a estacionamento de veículos. Na entrada da Cidade uma faixa indicava local para estacionar. Com a convicção de que se tratava de estacionamento proporcionado pelos organizadores, nos dirigimos para o local, e a surpresa foi saber que deveríamos pagar R$5,00 antecipadamente sem qualquer garantia. Detalhe: o homem que nos abordou forneceu um recibo a mão, sem qualquer identificação da municipalidade ou dos organizadores, estava cobrando a mesma quantia de outros veículos ao nosso lado. Por tratar-se de um evento internacional desse porte e aberto a quem interessar, é no mínimo estranho notar falta de fiscalização e política regional para receber esse público, considerando que as ruas estavam lotadas de veículos estacionados e os poucos espaços existentes foram identificados como estacionamentos. Com relação a policiamento notamos dois militares em 7 horas de circulação pela Cidade.
Post referente a experiência própria.
Veja também mais detalhes sobre os debates na Agência Estado.
Post referente a experiência própria.
Veja também mais detalhes sobre os debates na Agência Estado.