O Brasil caminha para um crescimento efetivo de fluxos nacionais e internacionais, que por força das distâncias entre as principais cidades emissoras do país e os núcleos receptores deve utilizar o transporte aéreo.
Verifica-se hoje, também, que nossas tarifas aéreas ainda são extremamente caras, 50 a 60% mais elevadas do que as norte-americanas, por exemplo, o que reduz drasticamente o fluxo nacional de lazer. Por outro lado, possibilita promoções com preços tão reduzidos, que demonstram a possibilidade de diminuir ainda os atuais valores. O preço da ponte aérea Rio/São Paulo é um exemplo de tarifa fora da realidade e que traz o maior lucro das empresas aéreas.
São aproximadamente 160 milhões de brasileiros que viajam de ônibus, o que significa um mercado potencial, para as ligações aéreas e que ainda é possível a entrada de novas empresas no mercado.
Hoje, com a futura liberação das tarifas para a Argentina, vamos ainda viver uma situação mais difícil. É de ressaltar, que a Argentina já praticava tais preços e que foi apenas, utilizando um termo da moda, reciprocidade.
O país não possui nenhum programa para incentivar os mais desvaforecidos a viajar, pois o Viaja mais, do governo Federal não pode ser considerado uma meta de turismo social, pois atinge um contingente extremamente pequeno da população. Parece mais, um programa político, para ajudar candidatos a prefeito, de capitais.
O crescimento dos vôos não foi acompanhado de uma revitalização da infraestutrura aeroportuária do país. Se por um lado, a região norte e nordeste ganhou um aprimoramento, que relevamos importante para o turismo nacional, as mudanças no eixo São Paulo - Rio foram tímidas. As obras do Aeroporto Antonio Carlos Jobim não são levadas a cabo, em função da falta de interessados.
Algumas empresas aéreas muito ajudaram o Brasil, no momento da crise da Varig e até hoje demonstram seu comprometimento com nosso país: referimo-nos a Tap e a American Airlines, que aumentaram freqüências e que nos socorreram. No entanto, no tráfego internacional, se desejarmos crescer, é preciso aumentar as atuais freqüências para a America do Norte e Europa, em plenos 30%, o que não parece viável, pelo menos a curto prazo.
Não podemos esquecer o papel da GOL na revolução do transporte aéreo brasileiro: com sua frota jovem, sua tripulação mais informal e seu serviço de bordo com barrinhas de cereal permitiu que milhares de brasileiros viajassem de avião pela primeira vez. A TAM, com o fale com o presidente, do querido Comandante Rolim, o tapete vermelho para os passageiros de classe econômica e os primeiros monitores individuais em vôos internacionais, em companhias brasileiras também na econômica foram passos para dignificar nossos passageiros.
Os canais de distribuição são cada vez maiores: Os gds, sistemas globais de distribuição de serviços turísticos, com ênfase para o Sabre, que é o maior do mundo, os portais de companhias aéreas e consolidadoras, além das próprias agências e operadoras. O Brasil precisa viver uma mudança rápida na venda de bilhetes e as agências não podem pensar que a comissão é a única forma de sobrevivência. Precisam ser mais empreendedoras e até cobrar pelos serviços que prestam. Até hoje, nos grandes eventos de turismo, o assunto ainda é comissão de bilhetes aéreos e também das taxas de embarque, o que tira o verdadeiro papel do trade turístico, de criar novas opções de comercialização, novos pacotes ou seja mudar os rumos de uma atividade, em constante devir.
A Anac, esperamos, que com as recentes viagens internacionais de sua presidente e staff possibilitem novos rumos, para uma agência tão almejada pelo sistema Turístico brasileiro. Sentimos, às vezes que falta sintonia, entre os diversos ministérios e secretários de estado, no âmbito do turismo, que não sobrevive sozinho, nem o de lazer e nem sequer o corporativo. Milton Zuanazzi teve a árdua incumbência de estruturar o novo órgão, sem o devido apoio e dentro de uma crise nunca vista até então. Foram muitos fatores externos durante sua gestão, que não foram bem compreendidos pelo trade turístico. Nosso desejo é que ANAC, com gestores técnicos cumpra seu papel de fiscalização, vital para uma imagem positiva de nossa aviação, que foi construída pela Varig, no exterior, através de serviço de bordo, atendimento nos aeroportos e escritórios. Era a maior promotora do turismo brasileiro, no exterior.
Nossos grandes desafios são priorizar a contratação e capacitação dos controladores de vôos, nossos fiéis escudeiros, buscarem soluções, a curto prazo, para melhorar a malha aérea e os horários de pico, nos aeroportos, participar da melhoria e auditoria constantes dos equipamentos aéreos e aeroportuários. Temos certeza que o espírito publico e de gestão dos que nos acompanham na jornada de crescimento estará presente e não apenas nos discursos e pronunciamentos em rede nacional.
Bayard Boiteux e Mauricio Werner dirigem a Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, única auditada e certificada pela OMT, no Brasil.
Verifica-se hoje, também, que nossas tarifas aéreas ainda são extremamente caras, 50 a 60% mais elevadas do que as norte-americanas, por exemplo, o que reduz drasticamente o fluxo nacional de lazer. Por outro lado, possibilita promoções com preços tão reduzidos, que demonstram a possibilidade de diminuir ainda os atuais valores. O preço da ponte aérea Rio/São Paulo é um exemplo de tarifa fora da realidade e que traz o maior lucro das empresas aéreas.
São aproximadamente 160 milhões de brasileiros que viajam de ônibus, o que significa um mercado potencial, para as ligações aéreas e que ainda é possível a entrada de novas empresas no mercado.
Hoje, com a futura liberação das tarifas para a Argentina, vamos ainda viver uma situação mais difícil. É de ressaltar, que a Argentina já praticava tais preços e que foi apenas, utilizando um termo da moda, reciprocidade.
O país não possui nenhum programa para incentivar os mais desvaforecidos a viajar, pois o Viaja mais, do governo Federal não pode ser considerado uma meta de turismo social, pois atinge um contingente extremamente pequeno da população. Parece mais, um programa político, para ajudar candidatos a prefeito, de capitais.
O crescimento dos vôos não foi acompanhado de uma revitalização da infraestutrura aeroportuária do país. Se por um lado, a região norte e nordeste ganhou um aprimoramento, que relevamos importante para o turismo nacional, as mudanças no eixo São Paulo - Rio foram tímidas. As obras do Aeroporto Antonio Carlos Jobim não são levadas a cabo, em função da falta de interessados.
Algumas empresas aéreas muito ajudaram o Brasil, no momento da crise da Varig e até hoje demonstram seu comprometimento com nosso país: referimo-nos a Tap e a American Airlines, que aumentaram freqüências e que nos socorreram. No entanto, no tráfego internacional, se desejarmos crescer, é preciso aumentar as atuais freqüências para a America do Norte e Europa, em plenos 30%, o que não parece viável, pelo menos a curto prazo.
Não podemos esquecer o papel da GOL na revolução do transporte aéreo brasileiro: com sua frota jovem, sua tripulação mais informal e seu serviço de bordo com barrinhas de cereal permitiu que milhares de brasileiros viajassem de avião pela primeira vez. A TAM, com o fale com o presidente, do querido Comandante Rolim, o tapete vermelho para os passageiros de classe econômica e os primeiros monitores individuais em vôos internacionais, em companhias brasileiras também na econômica foram passos para dignificar nossos passageiros.
Os canais de distribuição são cada vez maiores: Os gds, sistemas globais de distribuição de serviços turísticos, com ênfase para o Sabre, que é o maior do mundo, os portais de companhias aéreas e consolidadoras, além das próprias agências e operadoras. O Brasil precisa viver uma mudança rápida na venda de bilhetes e as agências não podem pensar que a comissão é a única forma de sobrevivência. Precisam ser mais empreendedoras e até cobrar pelos serviços que prestam. Até hoje, nos grandes eventos de turismo, o assunto ainda é comissão de bilhetes aéreos e também das taxas de embarque, o que tira o verdadeiro papel do trade turístico, de criar novas opções de comercialização, novos pacotes ou seja mudar os rumos de uma atividade, em constante devir.
A Anac, esperamos, que com as recentes viagens internacionais de sua presidente e staff possibilitem novos rumos, para uma agência tão almejada pelo sistema Turístico brasileiro. Sentimos, às vezes que falta sintonia, entre os diversos ministérios e secretários de estado, no âmbito do turismo, que não sobrevive sozinho, nem o de lazer e nem sequer o corporativo. Milton Zuanazzi teve a árdua incumbência de estruturar o novo órgão, sem o devido apoio e dentro de uma crise nunca vista até então. Foram muitos fatores externos durante sua gestão, que não foram bem compreendidos pelo trade turístico. Nosso desejo é que ANAC, com gestores técnicos cumpra seu papel de fiscalização, vital para uma imagem positiva de nossa aviação, que foi construída pela Varig, no exterior, através de serviço de bordo, atendimento nos aeroportos e escritórios. Era a maior promotora do turismo brasileiro, no exterior.
Nossos grandes desafios são priorizar a contratação e capacitação dos controladores de vôos, nossos fiéis escudeiros, buscarem soluções, a curto prazo, para melhorar a malha aérea e os horários de pico, nos aeroportos, participar da melhoria e auditoria constantes dos equipamentos aéreos e aeroportuários. Temos certeza que o espírito publico e de gestão dos que nos acompanham na jornada de crescimento estará presente e não apenas nos discursos e pronunciamentos em rede nacional.
Bayard Boiteux e Mauricio Werner dirigem a Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, única auditada e certificada pela OMT, no Brasil.