Nos termos de uma notícia avançada pelo PortugalDiário, "Dentro de 50 anos a maior parte das arribas do Algarve serão constituídas por betão caso não se avance com a desocupação da crista das falésias, defendeu hoje em Albufeira um especialista em erosão costeira, noticia a Lusa.
'A maior parte das arribas na região estão ocupadas e dentro de 50 anos serão provavelmente constituídas por betão e terão que ser betonadas periodicamente', prevê João Alveirinho Dias.
O investigador da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve falava aos jornalistas à margem das I Jornadas de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Algarve, subordinadas ao tema 'Alterações climáticas - impactes e instrumentos'.
'O litoral entre Olhos d'Água [Albufeira] e Lagos está perdido', avisa, sugerindo que, se o objectivo é avançar aí com o modelo de desenvolvimento de Benidorm, no Sul de Espanha, que se faça, mas que se preserve o resto.
'É preciso preservar ao máximo o litoral de Lagos para lá, até Sagres, e de Olhos d'Água até ao Guadiana. Se conseguirmos salvar isso, já não é mau', observa, referindo o exemplo de Espanha como uma possível solução. Naquele país, existem leis que estipulam que haja uma faixa ao longo de toda a costa em que não se pode construir de novo, ou seja, as casas têm uma vida útil e depois disso são demolidas e o terreno fica desocupado.
'Falta uma legislação dessas para fazer com que o preço do terreno nessas áreas baixe de uma forma tremenda', afirma, defendendo que em vez de gastar dinheiro em betão se podia gastá-lo na desocupação da crista das arribas, embora seja uma hipótese que 'não agrada a muita gente'.
Alveirinho Dias defendeu ainda que, no futuro, grande parte dos impostos pagos pelos contribuintes sejam canalizados para alimentar praias e consolidar areias, dado o ritmo vertiginoso a que estão a desaparecer." (As hiperligações foram acrescentadas)
'A maior parte das arribas na região estão ocupadas e dentro de 50 anos serão provavelmente constituídas por betão e terão que ser betonadas periodicamente', prevê João Alveirinho Dias.
O investigador da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve falava aos jornalistas à margem das I Jornadas de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Algarve, subordinadas ao tema 'Alterações climáticas - impactes e instrumentos'.
'O litoral entre Olhos d'Água [Albufeira] e Lagos está perdido', avisa, sugerindo que, se o objectivo é avançar aí com o modelo de desenvolvimento de Benidorm, no Sul de Espanha, que se faça, mas que se preserve o resto.
'É preciso preservar ao máximo o litoral de Lagos para lá, até Sagres, e de Olhos d'Água até ao Guadiana. Se conseguirmos salvar isso, já não é mau', observa, referindo o exemplo de Espanha como uma possível solução. Naquele país, existem leis que estipulam que haja uma faixa ao longo de toda a costa em que não se pode construir de novo, ou seja, as casas têm uma vida útil e depois disso são demolidas e o terreno fica desocupado.
'Falta uma legislação dessas para fazer com que o preço do terreno nessas áreas baixe de uma forma tremenda', afirma, defendendo que em vez de gastar dinheiro em betão se podia gastá-lo na desocupação da crista das arribas, embora seja uma hipótese que 'não agrada a muita gente'.
Alveirinho Dias defendeu ainda que, no futuro, grande parte dos impostos pagos pelos contribuintes sejam canalizados para alimentar praias e consolidar areias, dado o ritmo vertiginoso a que estão a desaparecer." (As hiperligações foram acrescentadas)