"De regresso de férias, apetece prolongar-lhes o sabor. A sensação de insuficiência que deixam à maioria das pessoas – excluídos os hiperactivos e alguns solitários – quase faz esquecer que se trata, em geral, de um período de lazer remunerado que se estende por um pouco mais de quatro semanas, e que, em certas empresas, atinge cinco ou seis. Seria um luxo, se não fosse necessário para que o trabalho feito nos outros onze meses fique inteiramente pago.
Não sendo um luxo, também não é o produto de um desses gestos de benevolência que as empresas fazem na mira de um retorno compensador (como na 'responsabilidade social da empresa'). Trata-se de uma 'conquista' e bem recente." Assim começa um muito interessante artigo, da autoria de António Monteiro Fernandes, Professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa, antigo Secretário de Estado do Trabalho e Autor do mais divulgado Manual de Direito do Trabalho em Portugal, publicado no Diário Económico e a ler na íntegra.
Não sendo um luxo, também não é o produto de um desses gestos de benevolência que as empresas fazem na mira de um retorno compensador (como na 'responsabilidade social da empresa'). Trata-se de uma 'conquista' e bem recente." Assim começa um muito interessante artigo, da autoria de António Monteiro Fernandes, Professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa, antigo Secretário de Estado do Trabalho e Autor do mais divulgado Manual de Direito do Trabalho em Portugal, publicado no Diário Económico e a ler na íntegra.