A informação é do site "Juristas.com.br", baseado em outra mídia on-line, de que parentes de vítimas do acidente com o Airbus da TAM vão à justiça americana para discutir o valor das indenizações. As Famílias devem se reunir com advogados do escritório americano Podhurst Orseck para entrar com ação indenizatória contra a companhia diretamente nos Estados Unidos. O acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho, em Congonhas, matou 199 pessoas. Quatro vítimas ainda não tiveram o corpo identificado pelo IML. No total, 18 famílias já contataram o escritório, que fica em Miami, na Flórida, e é especializado em processos relacionados a acidentes aéreos. A Justiça americana já aceitou a ação apresentada pelo escritório em um tribunal na Flórida, representando a família do peruano Ricardo Tazoe, uma das vítimas da tragédia. O passageiro, de 35 anos, tinha cidadania americana e morava em Miami. Ao aceitar esta ação, a Justiça americama abriu precedente para que vítimas de nacionalidade brasileira façam o mesmo. Foi assim no caso do Fokker 100 da TAM, em 1996. Além do precedente, a TAM tem escritório nos Estados Unidos e opera vôos para o país. O escritório deve processar a TAM por negligência na equipe de manutenção das aeronaves. De acordo com um comunicado do escritório de advocacia, a TAM sabia que havia problemas com o avião, já que o reversor direito do avião estava desativado. (texto com adaptações e links acrescentados)