A epidemia de dengue que tomou conta da cidade maravilhosa nas duas últimas semanas, já começou a ter reflexos na atividade turística. Vários mecanismos de informação aos turistas, nos principais países emissores para o Brasil já estão desaconselhando a vinda ao Rio, inclusive com alguns cancelamentos pontuais. É preciso que os organismos competentes tomem providências urgentes, para esclarecer a nossas Embaixadas e consulados no exterior e aos representantes diplomáticos no Rio e em Brasília, a real dimensão da doença. Portugal, por exemplo, já começa a conhecer alguns possíveis casos de dengue contraídos na cidade maravilhosa. Não vimos até hoje nenhuma ação efetiva dos escritórios do Brasil, no exterior, para pelo menos esclarecer a opinião pública.
Não nos cabe, no momento fazer acusações levianas sobre a o mosquito, nos âmbitos do município, Estado e União. Infelizmente, as providências só são tomadas em casos de crise extrema, em que se aproveitando das eleições municipais, vários dirigentes começam a dar entrevistas e inaugurar locais de atendimento. A resposta tem que ser outra: como prevenir a doença? Cuba é um exemplo de como a dengue foi tratada e como, por exemplo, o know how daquele país contribuiu para uma situação de calma, em Niterói, no Estado do Rio. Precisamos educar a população e não só pensar que a falta de entendimento está nas camadas mais desfavorecidas da população. Várias mansões mantêm suas piscinas e jardins sem nenhum atendimento efetivo e inclusive fechadas, quando utilizadas como casas de veraneio.
A solidariedade manifestada por outros Estados é vital mas temos médicos e estudantes de medicina, que podem, eles sim, atuar como agentes cívicos, junto à população. Não é possível, que em pleno século XXI, ainda estejamos engatinhando nos processos de gestão de crise e, sobretudo de imagem institucional. O Rio já teve um congresso de 600 pessoas cancelado e o próximo feriado de 21 de abril, semelhante em ocupação ao Carnaval, promete ser o grande fiasco, para aqueles que vivem, do turismo e da Hotelaria. Vamos trabalhar e fazer menos marketing. Vamos aparecer menos e buscar respostas rápidas, sobretudo para aqueles que planejaram, com muita antecedência suas férias e agora estão na iminência de desistir. Pelo menos, vamos nos preparar para 2009...
Bayard Boiteux e Mauricio Werner dirigem a Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, no Rio, única no Brasil auditada e certificada pela OMT.
Não nos cabe, no momento fazer acusações levianas sobre a o mosquito, nos âmbitos do município, Estado e União. Infelizmente, as providências só são tomadas em casos de crise extrema, em que se aproveitando das eleições municipais, vários dirigentes começam a dar entrevistas e inaugurar locais de atendimento. A resposta tem que ser outra: como prevenir a doença? Cuba é um exemplo de como a dengue foi tratada e como, por exemplo, o know how daquele país contribuiu para uma situação de calma, em Niterói, no Estado do Rio. Precisamos educar a população e não só pensar que a falta de entendimento está nas camadas mais desfavorecidas da população. Várias mansões mantêm suas piscinas e jardins sem nenhum atendimento efetivo e inclusive fechadas, quando utilizadas como casas de veraneio.
A solidariedade manifestada por outros Estados é vital mas temos médicos e estudantes de medicina, que podem, eles sim, atuar como agentes cívicos, junto à população. Não é possível, que em pleno século XXI, ainda estejamos engatinhando nos processos de gestão de crise e, sobretudo de imagem institucional. O Rio já teve um congresso de 600 pessoas cancelado e o próximo feriado de 21 de abril, semelhante em ocupação ao Carnaval, promete ser o grande fiasco, para aqueles que vivem, do turismo e da Hotelaria. Vamos trabalhar e fazer menos marketing. Vamos aparecer menos e buscar respostas rápidas, sobretudo para aqueles que planejaram, com muita antecedência suas férias e agora estão na iminência de desistir. Pelo menos, vamos nos preparar para 2009...
Bayard Boiteux e Mauricio Werner dirigem a Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, no Rio, única no Brasil auditada e certificada pela OMT.