Instituído pela Organização Mundial do Turismo, é celebrado no dia 27 de setembro o Dia Mundial do Turismo, que terá, como país sede, o Peru. A principal finalidade de tal data, que coincide com a aprovação dos estatutos da OMT, em 1970, é de proporcionar à comunidade internacional uma visão do turismo e sua interação efetiva com os valores sociais, culturais, econômicos e políticos.
A cada ano é escolhido um tema: o de 2008 diz respeito aos câmbios climáticos e sua incidência na atividade turística. Segundo o secretário geral da organização citada, o francês Francesco Frangialli, tentar-se-á, através de uma grande sensibilização mundial, promover uma mudança de hábitos nos prestadores de serviço e na comunidade anfitriã, no que diz respeito à sustentabilidade. No fundo, almeja-se uma atividade neutra em carbono, o que é um desafio quase impossível.
O Brasil avançou razoavelmente nos últimos anos, embora não tenhamos conseguido, até hoje, ultrapassar a triste marca de menos de 1% de todos os turistas que viajam pelo mundo, sobretudo com o recém marco regulatório, advindo da Lei Geral do Turismo, sancionada pelo presidente Lula com alguns vetos questionáveis. Por outro lado, precisamos promover uma melhor utilização racional do meio ambiente e atentar para a capacidade de carga dos atrativos, o que quase não fazemos. O ecoturismo não é apenas uma forma de comercialização do produto Brasil, mas um caminho para a sobrevivência e uma política real de incentivos e inventário do potencial existente. É mais falha ainda a forma de combate ao uso inadequado de tais áreas, pelo reduzido contingente de recursos humanos disponíveis.
Estamos conscientes de que o mundo caminha para um fim trágico com a poluição, sobretudo aquela oriunda das grandes potências, como a China, que acabam tendo efeitos diretos nos demais países. O pulmão da humanidade, como é denominada a Amazônia, precisa ser preservado e, sobretudo, suas populações originais, que estão se aculturando e perdendo uma das maiores heranças culturais que o Brasil possui.
Vamos comemorar tal dia com alegria, mostrando a todos os que nos visitam nosso apreço e consideração, mas nos questionando diariamente sobre os impactos dos transportes aéreo, rodoviário e marítimo, o desconhecimento dos mecanismos de preservação e, finalmente, a vontade que deve nortear nossas vidas para preservar o nosso patrimônio, como prevê a lei máxima.
Bayard Do Coutto Boiteux é presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos do Turismo da UniverCidade http://www.univercidade.br/
A cada ano é escolhido um tema: o de 2008 diz respeito aos câmbios climáticos e sua incidência na atividade turística. Segundo o secretário geral da organização citada, o francês Francesco Frangialli, tentar-se-á, através de uma grande sensibilização mundial, promover uma mudança de hábitos nos prestadores de serviço e na comunidade anfitriã, no que diz respeito à sustentabilidade. No fundo, almeja-se uma atividade neutra em carbono, o que é um desafio quase impossível.
O Brasil avançou razoavelmente nos últimos anos, embora não tenhamos conseguido, até hoje, ultrapassar a triste marca de menos de 1% de todos os turistas que viajam pelo mundo, sobretudo com o recém marco regulatório, advindo da Lei Geral do Turismo, sancionada pelo presidente Lula com alguns vetos questionáveis. Por outro lado, precisamos promover uma melhor utilização racional do meio ambiente e atentar para a capacidade de carga dos atrativos, o que quase não fazemos. O ecoturismo não é apenas uma forma de comercialização do produto Brasil, mas um caminho para a sobrevivência e uma política real de incentivos e inventário do potencial existente. É mais falha ainda a forma de combate ao uso inadequado de tais áreas, pelo reduzido contingente de recursos humanos disponíveis.
Estamos conscientes de que o mundo caminha para um fim trágico com a poluição, sobretudo aquela oriunda das grandes potências, como a China, que acabam tendo efeitos diretos nos demais países. O pulmão da humanidade, como é denominada a Amazônia, precisa ser preservado e, sobretudo, suas populações originais, que estão se aculturando e perdendo uma das maiores heranças culturais que o Brasil possui.
Vamos comemorar tal dia com alegria, mostrando a todos os que nos visitam nosso apreço e consideração, mas nos questionando diariamente sobre os impactos dos transportes aéreo, rodoviário e marítimo, o desconhecimento dos mecanismos de preservação e, finalmente, a vontade que deve nortear nossas vidas para preservar o nosso patrimônio, como prevê a lei máxima.
Bayard Do Coutto Boiteux é presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos do Turismo da UniverCidade http://www.univercidade.br/