Boa parte dos destinos nacionais de ecoturismo no Brasil, já adotou uma ou várias formas de proteger seus principais atrativos: natureza intocada e vasto ecossistema. Medidas como: taxas, pulseira com código de barra, catracas e rigoroso controle de visitantes. O principal exemplo de turismo responsável é sem-dúvida, Fernando de Noronha (PE). Antes de entrar no arquipélago, os visitantes preenchem um cadastro informando o local de hospedagem e o meio de transporte usado para chegar lá. Como a ampla maioria (98%) escolhe o avião, os administradores montaram uma seção especial no aeroporto. Detalhe só 450 pessoas podem visitar o arquipélago de cada vez. Há também uma taxa ambiental, que varia de acordo com o tempo de permanência: um dia, por exemplo, custa R$34,48. Esses recursos mantêm os projetos de preservação. Também o Parque Nacional de Abrolhos, na Bahia, criado em 1983, tem capacidade para receber no máximo 225 pessoas por dia. Os visitantes pagam R$10 de entrada e só podem chegar a bordo de uma das 15 embarcações cadastradas. Na Ilha Grande (RJ), é preciso passar antes pelo centro de informações turísticas de Angra dos Reis e pegar a pulseira que garante a permanência no local. Não há taxa de entrada, mas há limite de 560 visitantes. Se o destino for Ilha do Mel, o limite é de 5 mil pessoas por vez. Até a Páscoa a localidade vai instalar catracas que serão acionadas pelo código de barras de uma pulseira, e a taxa de visita é de R$3. Também em Ilhabela (SP), até março, a localidade deverá restringir a 15 mil o número de carros que poderão entrar e passará a cobrar tarifa de R$2 por veículo. Só moradores estarão isentos.
Fonte: jornal impresso "O Estado de São Paulo", caderno V5 de hoje. (Texto com adaptações)
Fonte: jornal impresso "O Estado de São Paulo", caderno V5 de hoje. (Texto com adaptações)