Como relata a jornalista Céu Neves no Diário de Notícias de hoje, "As queixas dos passageiros aéreos quase duplicaram de 2005 para 2006, de 1521 para 2979. E no primeiro semestre deste ano, só em Portugal triplicaram as reclamações relativamente ao total dos 12 meses do ano passado. Uma em três queixas deve-se a atraso ou mesmo extravio de bagagem e uma em cada quatro refere-se a cancelamentos de voo, conclui o relatório anual da rede de centros europeu de consumidor.
No ano passado, Portugal ficou em oitavo lugar em termos de número de reclamações, 105, entre os 27 países da UE. Mas, segundo Manuel Fidalgo, jurista do Centro Europeu do Consumidor (CEC), este ano já triplicaram os protestos, totalizando 342. Os passageiros nacionais queixam-se mais da Ibéria, Vueling, Spnair e Rynair e a maioria dos problemas (57,3%) devem-se à bagagem. 'O problema mais grave é a perda e o extravio de bagagem e o pagamento das respectivas indemnizações. Não há regulamentação comunitária, apenas existe a Convenção de Montreal, que nem todas as companhias subscreveram, e é a área em que o consumidor está menos protegido', disse ao DN Manuel Fidalgo.
A falta de regulamentação obriga a que a maioria das reclamações fique por resolver, segundo o relatório da rede europeia divulgado na quarta-feira em Bruxelas. E as companhias desculpam-se com as 'circunstâncias extraordinárias' para não cumprirem os direitos dos passageiros aéreos.
O aparecimento das companhias low cost tornou mais acessível o transporte aéreo e também aumentou a fonte de conflitos. A maioria das reclamações dos cidadãos europeus é contra as mesmas companhias que em 2005 e que estas estão sediadas na Irlanda, Espanha, Reino Unida, Itália, Alemanha e França.
A Rynair é uma low coast irlandesa, segmento deste país onde os passageiros passaram de 30,9 para 42,5 milhões entre 2005 e 2006. E os consumidores que mais reclamam são precisamente os irlandeses." (As hiperligações foram acrescentadas)
No ano passado, Portugal ficou em oitavo lugar em termos de número de reclamações, 105, entre os 27 países da UE. Mas, segundo Manuel Fidalgo, jurista do Centro Europeu do Consumidor (CEC), este ano já triplicaram os protestos, totalizando 342. Os passageiros nacionais queixam-se mais da Ibéria, Vueling, Spnair e Rynair e a maioria dos problemas (57,3%) devem-se à bagagem. 'O problema mais grave é a perda e o extravio de bagagem e o pagamento das respectivas indemnizações. Não há regulamentação comunitária, apenas existe a Convenção de Montreal, que nem todas as companhias subscreveram, e é a área em que o consumidor está menos protegido', disse ao DN Manuel Fidalgo.
A falta de regulamentação obriga a que a maioria das reclamações fique por resolver, segundo o relatório da rede europeia divulgado na quarta-feira em Bruxelas. E as companhias desculpam-se com as 'circunstâncias extraordinárias' para não cumprirem os direitos dos passageiros aéreos.
O aparecimento das companhias low cost tornou mais acessível o transporte aéreo e também aumentou a fonte de conflitos. A maioria das reclamações dos cidadãos europeus é contra as mesmas companhias que em 2005 e que estas estão sediadas na Irlanda, Espanha, Reino Unida, Itália, Alemanha e França.
A Rynair é uma low coast irlandesa, segmento deste país onde os passageiros passaram de 30,9 para 42,5 milhões entre 2005 e 2006. E os consumidores que mais reclamam são precisamente os irlandeses." (As hiperligações foram acrescentadas)