No Diário Económico, a jornalista Susana Teodoro dá conta que "A Administração de Macau poderá ter perdas de cerca de 40.000 milhões de patacas (cerca de 3,480 milhões de euros) durante os últimos cinco anos, causadas por apostas paralelas nas salas VIP dos casinos da cidade, noticiou hoje o diário South China Morning Post, citado pela agência Lusa.
A mesma fonte informa que os jogos paralelos fazem perder impostos que chegam a representar cerca de 80% das receitas arrecadadas no mercado VIP e 50% das receitas globais do sector. Estes valores são contudo contestados pela entidade responsável pela regulação do sector.
O South China Morning Post publica uma reportagem que refere que o jogo paralelo acontece através de acordo entre o jogador e os 'junket', isto é, angariadores de grandes jogadores que recebem uma determinada comissão do dinheiro apostado. Citando operadores licenciados não identificados, o South China afirma que os jogos paralelos contabilizam entre 20% e 200% do total oficialmente apurado o que, tendo como referência os 46,88 mil milhões de patacas contados nos 12 meses terminados em Setembro, podem calcular-se perdas - para os 12 meses terminados em Setembro - entre os 9,3 mil milhões de patacas e os 93 mil milhões de patacas.
Manuel Neves, director dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos, declarou à Lusa que o valor avançado pelo jornal de Hong Kong não era real, uma vez que a ser tão elevado implicava que fosse generalizado.
O mesmo responsável afirmou que 'a existir jogo paralelo, este não pode ser generalizado já que seria facilmente detectado', admitindo, no entanto, a possibilidade deste tipo de apostas existirem em Macau ou 'em qualquer outra jurisdição'. 'Temos tomado medidas em conjunto com a polícia para minimizar a possibilidade de serem efectuadas apostas paralelas, mas como em todas as actividades, é possível que existam alguns ramos que se arrisquem', declarou Manuel Neves, sublinhando ainda que 'qualquer actividade ilegal envolve um elevado grau de confiança e de risco entre as pessoas que a cometem'.
Por este motivo Manuel Neves considera 'quase impossível que as apostas paralelas tenham grande expressão no sector do jogo em Macau', uma vez que 'o controle da actividade do jogo é grande e, existindo ilegalidade, não pode ser do conhecimento de muitas pessoas para não correr o risco de ser detectada pelas autoridades'." (As hiperligações foram acrescentadas)
A mesma fonte informa que os jogos paralelos fazem perder impostos que chegam a representar cerca de 80% das receitas arrecadadas no mercado VIP e 50% das receitas globais do sector. Estes valores são contudo contestados pela entidade responsável pela regulação do sector.
O South China Morning Post publica uma reportagem que refere que o jogo paralelo acontece através de acordo entre o jogador e os 'junket', isto é, angariadores de grandes jogadores que recebem uma determinada comissão do dinheiro apostado. Citando operadores licenciados não identificados, o South China afirma que os jogos paralelos contabilizam entre 20% e 200% do total oficialmente apurado o que, tendo como referência os 46,88 mil milhões de patacas contados nos 12 meses terminados em Setembro, podem calcular-se perdas - para os 12 meses terminados em Setembro - entre os 9,3 mil milhões de patacas e os 93 mil milhões de patacas.
Manuel Neves, director dos Serviços de Inspecção e Coordenação de Jogos, declarou à Lusa que o valor avançado pelo jornal de Hong Kong não era real, uma vez que a ser tão elevado implicava que fosse generalizado.
O mesmo responsável afirmou que 'a existir jogo paralelo, este não pode ser generalizado já que seria facilmente detectado', admitindo, no entanto, a possibilidade deste tipo de apostas existirem em Macau ou 'em qualquer outra jurisdição'. 'Temos tomado medidas em conjunto com a polícia para minimizar a possibilidade de serem efectuadas apostas paralelas, mas como em todas as actividades, é possível que existam alguns ramos que se arrisquem', declarou Manuel Neves, sublinhando ainda que 'qualquer actividade ilegal envolve um elevado grau de confiança e de risco entre as pessoas que a cometem'.
Por este motivo Manuel Neves considera 'quase impossível que as apostas paralelas tenham grande expressão no sector do jogo em Macau', uma vez que 'o controle da actividade do jogo é grande e, existindo ilegalidade, não pode ser do conhecimento de muitas pessoas para não correr o risco de ser detectada pelas autoridades'." (As hiperligações foram acrescentadas)