Um dos maiores desafios da educação superior brasileira é preparar quadros, para os meios de hospedagem, hospitais, colônias de férias e clubes de serviços. Trata-se de uma prioridade, sobretudo, quando se vislumbra a possibilidade do país ganhar nos próximos 5 anos, 600 novos meios de hospedagem, sendo que 40% deverá se concentrar nas regiões sul e sudeste, que representam a maior fatia do turismo brasileiro, notadamente o receptivo.
A administração e operação de novos equipamentos hoteleiros e a tendência, cada vez maior, da hotelaria hospitalar demandam a capacitação de recursos humanos voltados para nossa realidade. Trazer para o Brasil, a Escola de Glion não é seguramente a resposta para nossos problemas, sobretudo porque a realidade européia é totalmente diferente da nossa. Caímos no ridículo, quando alunos são obrigados a comparecerem as faculdades em tailleur ou terno, uniformes criados para outras relações de ensino-aprendizagem.
Em nenhum momento, queremos desprezar o estudo de casos de sucesso internacionais, mas os mesmos devem apenas figurar nas grades, como uma forma de se entender melhor a globalização e sobretudo a busca de intercâmbio de experiências mas a formação é no Brasil e não na Suíça ou na Espanha.
A qualificação dos novos empreendedores tem como objetivo, num primeiro momento fortalecer a flexibilidade cultural e administrativa, que norteia tal segmento. O consumidor hoje precisa ser entendido como alguém que nos ajuda a desvendar as necessidades de um novo mundo, que muda diariamente e que de certa forma produz efeitos perceptíveis nas relações de consumo.
O mercado vai buscar pessoas que gostem das outras, ou seja, alguém que resolveu que a prestação de serviço deve superar as expectativas do consumidor mas sobretudo dotado de uma forte cultura geral, ancorada na história, na geografia, na sociologia e recheado de curiosidades contínuas.
A hotelaria envolve todos os colaboradores na gestão e eles devem usufruir de todos os serviços de suas empresas, como pernoitar nas suítes, comer nos restaurantes ou usufruir das áreas de lazer, para que se tornem embaixadores de seus produtos. O funcionário tem que estar ciente de todas as novas tendências do mercado e ser constantemente reciclado. Ele precisa ser olhado,como alguém que pode, através de uma idéia ou sugestão, melhorar o modus operandi gerencial.
O Brasil deverá ultrapassar a marca de 1% dos turistas que viajam pelo mundo nos próximos 4 anos. A Hotelaria tem se profissionalizado mas nascem inúmeras pousadas administradas por estrangeiros no interior do país, que não sofrem nenhuma supervisão de qualidade e que podem ser um empecilho para uma verdadeira profissionalização.
Avançamos, devagar, no sentido de buscar um novo profissional brasileiro, calcado no pacto de qualidade, que nosso país exala e que precisa ser a mola mestre de nossa hotelaria: a brasilidade, na verdadeira aceitação da palavra e na oferta diferencial do produto Brasil.
Bayard Do Coutto Boiteux é diretor da Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade e palestrante. (www.bayardboiteux.pro.br)
A administração e operação de novos equipamentos hoteleiros e a tendência, cada vez maior, da hotelaria hospitalar demandam a capacitação de recursos humanos voltados para nossa realidade. Trazer para o Brasil, a Escola de Glion não é seguramente a resposta para nossos problemas, sobretudo porque a realidade européia é totalmente diferente da nossa. Caímos no ridículo, quando alunos são obrigados a comparecerem as faculdades em tailleur ou terno, uniformes criados para outras relações de ensino-aprendizagem.
Em nenhum momento, queremos desprezar o estudo de casos de sucesso internacionais, mas os mesmos devem apenas figurar nas grades, como uma forma de se entender melhor a globalização e sobretudo a busca de intercâmbio de experiências mas a formação é no Brasil e não na Suíça ou na Espanha.
A qualificação dos novos empreendedores tem como objetivo, num primeiro momento fortalecer a flexibilidade cultural e administrativa, que norteia tal segmento. O consumidor hoje precisa ser entendido como alguém que nos ajuda a desvendar as necessidades de um novo mundo, que muda diariamente e que de certa forma produz efeitos perceptíveis nas relações de consumo.
O mercado vai buscar pessoas que gostem das outras, ou seja, alguém que resolveu que a prestação de serviço deve superar as expectativas do consumidor mas sobretudo dotado de uma forte cultura geral, ancorada na história, na geografia, na sociologia e recheado de curiosidades contínuas.
A hotelaria envolve todos os colaboradores na gestão e eles devem usufruir de todos os serviços de suas empresas, como pernoitar nas suítes, comer nos restaurantes ou usufruir das áreas de lazer, para que se tornem embaixadores de seus produtos. O funcionário tem que estar ciente de todas as novas tendências do mercado e ser constantemente reciclado. Ele precisa ser olhado,como alguém que pode, através de uma idéia ou sugestão, melhorar o modus operandi gerencial.
O Brasil deverá ultrapassar a marca de 1% dos turistas que viajam pelo mundo nos próximos 4 anos. A Hotelaria tem se profissionalizado mas nascem inúmeras pousadas administradas por estrangeiros no interior do país, que não sofrem nenhuma supervisão de qualidade e que podem ser um empecilho para uma verdadeira profissionalização.
Avançamos, devagar, no sentido de buscar um novo profissional brasileiro, calcado no pacto de qualidade, que nosso país exala e que precisa ser a mola mestre de nossa hotelaria: a brasilidade, na verdadeira aceitação da palavra e na oferta diferencial do produto Brasil.
Bayard Do Coutto Boiteux é diretor da Escola de Turismo e Hotelaria da UniverCidade e palestrante. (www.bayardboiteux.pro.br)