Fonte: Brasilturis, Antonio Euryco
RIO DE JANEIRO
O ministro Carlos Lupi foi a principal autoridade de governo presente na abertura oficial do 50o. Conotel. Além dos elogios feitos em seu discurso à atividade hoteleira, distribuiu simpatia para reinvindicações da atividade. Nas conversas dentro da Sala Vip, ouviu de nomes do setor os problemas existentes - especialmente em relação aos cruzeiros marítimos - e solicitou o envio de um documento oficial das entidades sobre o assunto, prometendo análise e encaminhamento.O documento foi elaborado e assinado hoje pelos presidentes da ABIH Nacional, FOHB, Associação Brasil Resorts e Federação Nacional dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares - respectivamente, Alvaro Bezerra de Mello, Roland Bonadona, Alexandre Zubaran e Norton Luiz Lenhart.
O Brasilturis Jornal teve acesso com exclusividade ao documento que diz, textualmente: As entidades patronais abaixo listadas, representantes de fato da Hotelaria Nacional, vêm através desta, solicitar sua atenção para a solução de um problema que afeta nosso setor. A operação de Cruzeiros Marítimos, como é feita hoje em nosso país, apresenta grande perda de empregabilidade para trabalhadores brasileiros, que poderiam atender condignamente e com profissionalismo toda uma leva majoritariamente brasileira que hoje usufrui deste produto, como seu lazer.
Sob a suposta alegação de qualificação profissional, os agenciadores e armadores, responsáveis pela vinda destes navios para nosso litoral no verão e agora, grande parte deles, durante todo o ano, empregam maciçamente estrangeiros quando deveriam contratar nacionais que podem atender seus compatriotas, quase a totalidade da clientela que lota estas embarcações, quando em operacão em nosso litoral. A ínfima exigência desigual com os hotéis instalados no Brasil, estes sim, grandes empregadores, geradores de tributos e renda. Urge, portanto, uma atuação do MTE na defesa da mão de obra brasileira, em área tão sensível, que experimenta grande crescimento, podendo criar inúmeros postos de trabalho, temporários e perenes, permitindo que brasileiros possam ser atendidos por compatriotas, como fazem os hotéis aqui instalados.
O documento estabelece uma nova frente de ação do setor hoteleiro e deverá ter repercussão direta agora que se aproxima uma nova temporada de verão com o aumento da atividade marítima. Embora no bom momento de recuperação da hotelaria, o disparo é de alta densidade e vai provocar reações.
RIO DE JANEIRO
O ministro Carlos Lupi foi a principal autoridade de governo presente na abertura oficial do 50o. Conotel. Além dos elogios feitos em seu discurso à atividade hoteleira, distribuiu simpatia para reinvindicações da atividade. Nas conversas dentro da Sala Vip, ouviu de nomes do setor os problemas existentes - especialmente em relação aos cruzeiros marítimos - e solicitou o envio de um documento oficial das entidades sobre o assunto, prometendo análise e encaminhamento.O documento foi elaborado e assinado hoje pelos presidentes da ABIH Nacional, FOHB, Associação Brasil Resorts e Federação Nacional dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares - respectivamente, Alvaro Bezerra de Mello, Roland Bonadona, Alexandre Zubaran e Norton Luiz Lenhart.
O Brasilturis Jornal teve acesso com exclusividade ao documento que diz, textualmente: As entidades patronais abaixo listadas, representantes de fato da Hotelaria Nacional, vêm através desta, solicitar sua atenção para a solução de um problema que afeta nosso setor. A operação de Cruzeiros Marítimos, como é feita hoje em nosso país, apresenta grande perda de empregabilidade para trabalhadores brasileiros, que poderiam atender condignamente e com profissionalismo toda uma leva majoritariamente brasileira que hoje usufrui deste produto, como seu lazer.
Sob a suposta alegação de qualificação profissional, os agenciadores e armadores, responsáveis pela vinda destes navios para nosso litoral no verão e agora, grande parte deles, durante todo o ano, empregam maciçamente estrangeiros quando deveriam contratar nacionais que podem atender seus compatriotas, quase a totalidade da clientela que lota estas embarcações, quando em operacão em nosso litoral. A ínfima exigência desigual com os hotéis instalados no Brasil, estes sim, grandes empregadores, geradores de tributos e renda. Urge, portanto, uma atuação do MTE na defesa da mão de obra brasileira, em área tão sensível, que experimenta grande crescimento, podendo criar inúmeros postos de trabalho, temporários e perenes, permitindo que brasileiros possam ser atendidos por compatriotas, como fazem os hotéis aqui instalados.
O documento estabelece uma nova frente de ação do setor hoteleiro e deverá ter repercussão direta agora que se aproxima uma nova temporada de verão com o aumento da atividade marítima. Embora no bom momento de recuperação da hotelaria, o disparo é de alta densidade e vai provocar reações.