vineri, 15 august 2008

"Bares querem polícia em vez de detectores"

Nos termos de um artigo do jornalista Pedro Vilela Marques, publicado no Diário de Notícias, "O Ministério da Administração Interna (MAI) está a preparar com as organizações da restauração um guia de boas práticas de segurança, para esclarecer todas as dúvidas levantadas em relação à medida que obriga os restaurantes com salas de dança com lotação igual ou superior a 101 lugares a ter de possuir detectores de armas e de outros objectos proibidos a partir de dia 21. Desta forma, o MAI tenta acalmar as críticas das associações do sector, preocupadas com os custos da nova lei.
Depois de ter participado ontem numa reunião com o ministro Rui Pereira, Ana Jacinto, da ARESP, mostrou-se esperançada numa 'boa colaboração com MAI, no sentido de esclarecer as dúvidas dos proprietários'. Ainda assim, a dirigente associativa continua a perfilhar a ideia da 'utilização de polícias à porta das discotecas como a melhor forma de combater a insegurança.'
A medida já tinha sido publicada em Diário da República há dois meses, mas ainda gera discordância entre as associações do sector que vêm aqui a oportunidade para melhorar a qualidade dos estabelecimentos nocturnos e outras que consideram este um investimento supérfluo. O decreto-lei determina que os 'estabelecimentos de restauração ou de bebidas onde habitualmente se dance são obrigados a adoptar um sistema de segurança privada (...)'. " (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível em texto integral.