De acordo com o Público de hoje, "As mulheres sauditas vão continuar a enfrentar inúmeras restrições no seu quotidiano, mas o levantamento de uma delas não deixa de ser uma boa notícia: a partir de agora, vão poder ficar num hotel sem a companhia de um 'guardião' do sexo masculino. Um decreto real autorizou já o Ministério do Comércio e da Indústria a fazer seguir para os hotéis do reino uma circular com a novidade, noticiou o jornal Al-Watan.
Segundo explica este diário, próximo da família real, a medida foi tomada depois de um estudo conduzido pelo Ministério do Interior e pela polícia religiosa, os dois organismos que os activistas mais acusam de travar as prometidas melhorias dos direitos das sauditas.
As mulheres da monarquia são as únicas do mundo que não podem conduzir. E sem a companhia de um homem não podem andar na rua ou aparecer diante de um juiz. E só podem viajar para o estrangeiro se esse 'guardião' autorizar.
Agora, para se registarem num hotel terão de entregar um documento de identificação com fotografia e essa informação será enviada pelos hotéis para a esquadra de polícia mais próxima.
O jornal falou com várias mulheres que descreveram algumas consequências desta restrição: uma saudita que não se quis identificar contou como chegou uma vez à noite ao Aeroporto Rei Fahd num voo interno e lhe foi recusado um quarto. Outra, Fatima Ibrahim, descreveu como a sua filha e netas, expulsas de casa pelo seu genro, não puderam entrar num hotel. Agora, para se registarem num hotel as mulheres sauditas terão de entregar um documento de identificação."
Segundo explica este diário, próximo da família real, a medida foi tomada depois de um estudo conduzido pelo Ministério do Interior e pela polícia religiosa, os dois organismos que os activistas mais acusam de travar as prometidas melhorias dos direitos das sauditas.
As mulheres da monarquia são as únicas do mundo que não podem conduzir. E sem a companhia de um homem não podem andar na rua ou aparecer diante de um juiz. E só podem viajar para o estrangeiro se esse 'guardião' autorizar.
Agora, para se registarem num hotel terão de entregar um documento de identificação com fotografia e essa informação será enviada pelos hotéis para a esquadra de polícia mais próxima.
O jornal falou com várias mulheres que descreveram algumas consequências desta restrição: uma saudita que não se quis identificar contou como chegou uma vez à noite ao Aeroporto Rei Fahd num voo interno e lhe foi recusado um quarto. Outra, Fatima Ibrahim, descreveu como a sua filha e netas, expulsas de casa pelo seu genro, não puderam entrar num hotel. Agora, para se registarem num hotel as mulheres sauditas terão de entregar um documento de identificação."