Nos termos de um interessante artigo da jornalista Conceição Antunes, publicado no Expresso - Economia de esta semana, "Com a turbulência agravada pela crise do petróleo, a ameaça de falência de companhias aéreas continua no ar. E, quando os passageiros ficam em terra, é sobre as agências de viagens que recai o ónus de os reembolsar, conforme frisa João Passos, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT). 'As companhias aéreas não prestam cauções nem são obrigadas a dar quaisquer garantias aos consumidores. Quando há falências, são os agentes de viagens que ficam a braços com a solução'.
Com o fecho da Air Luxor, Air Madrid ou BRA, muitos agentes de viagens nacionais ficaram 'a arder' com os reembolsos aos consumidores, o que ameaça agora repetir-se com a situação da Alitalia. 'Ninguém sabe o que vai acontecer à Alitalia', realça o presidente da APAVT. 'E os agentes ainda têm problemas a resolver por causa da falência da Air Luxor.'
A questão está longe de ter um fim à vista. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) continua a fazer 'orelhas moucas' à pressão da federação europeia do sector (ECTAA - GEBTA) no sentido de as companhias aéreas avançarem para um seguro de salvaguarda aos consumidores em caso de falência.
'A IATA é um cartel monumental, é o maior cartel organizado que existe. Sempre que há falências, o dinheiro é para pagar aos parceiros', salienta João Passos. 'O lóbi é de tal maneira forte que nem a Comissão Europeia ou o Parlamento Europeu conseguem aqui impor regras'.
A APAVT chama ainda a atenção para o 'silêncio ensurdecedor das entidades de defesa do consumidor'. João Passos questiona o facto de as agências estarem sobrexpostas às falências das transportadoras, por serem alvo de uma forte regulamentação, que não tem paralelo nos seus outros parceiros. 'Porque é que as companhias aéreas não são obrigadas às mesmas garantias que as agências?'." (As hiperligações foram acrescentadas)
Com o fecho da Air Luxor, Air Madrid ou BRA, muitos agentes de viagens nacionais ficaram 'a arder' com os reembolsos aos consumidores, o que ameaça agora repetir-se com a situação da Alitalia. 'Ninguém sabe o que vai acontecer à Alitalia', realça o presidente da APAVT. 'E os agentes ainda têm problemas a resolver por causa da falência da Air Luxor.'
A questão está longe de ter um fim à vista. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) continua a fazer 'orelhas moucas' à pressão da federação europeia do sector (ECTAA - GEBTA) no sentido de as companhias aéreas avançarem para um seguro de salvaguarda aos consumidores em caso de falência.
'A IATA é um cartel monumental, é o maior cartel organizado que existe. Sempre que há falências, o dinheiro é para pagar aos parceiros', salienta João Passos. 'O lóbi é de tal maneira forte que nem a Comissão Europeia ou o Parlamento Europeu conseguem aqui impor regras'.
A APAVT chama ainda a atenção para o 'silêncio ensurdecedor das entidades de defesa do consumidor'. João Passos questiona o facto de as agências estarem sobrexpostas às falências das transportadoras, por serem alvo de uma forte regulamentação, que não tem paralelo nos seus outros parceiros. 'Porque é que as companhias aéreas não são obrigadas às mesmas garantias que as agências?'." (As hiperligações foram acrescentadas)