No momento em que novas administrações assumem em todo o território nacional e que se verifica, pela primeira vez em alguns estados, como o Rio, uma vontade política de unir esforços municipais, estaduais e federais, para fazer da atividade turística, uma real prioridade é necessário atentar para alguns fatos.
O Turismo, só poderá funcionar , se obedecer a um planejamento estratégico real com metas pré-estabelecidas e mensuráveis. O sucesso do presidente Lula na área, através do Ministério do Turismo, ocorreu justamente por ter partido de um plano de turismo. Assim, devem ser elaborados programas que contemplem as 4 macro-áreas que são a infra-estrutura, a capacitação , a promoção e a pesquisa. É preciso também que se entenda que o meio acadêmico pode contribuir definitivamente para a melhoria das condições atuais do turismo brasileiro, com parcerias efetivas, em áreas em que o poder público carece de técnicos.
Por outro lado, a parceria com a iniciativa privada deve ser um marco das administrações, buscando um modus vivendi, capaz de atender não só ao turista mas indiretamente ao munícipe, que cada vez mais, deve ser levado a entender que o turismo é hoje uma solução, a médio e curto prazo, para novas opções de emprego e melhoria da qualidade de vida. Parceria pressupõe, é óbvio, recursos da iniciativa privada para projetos de interesse comum. O Estado não é hoje o pai todo poderoso e sua sobrevivência parte de uma convivência pacífica do chamado trade turístico e do governo.
O poder público deve começar com um choque de gestão, trazendo administradores que estejam imbuídos da vontade de construir novos momentos revolucionários, para um segmento, que precisa de oxigenação, para sobreviver, buscando sempre, novas opções de comercialização do produto e novas formas de inclusão social. O turismo passa por uma determinação do administrador de que será uma arma poderosa e silenciosa, para devagar melhorar as condições de vida de um país pobre mas com potencial natural, ecológico e humano, incomparável, como atestam sempre as pesquisas. Nosso diferencial, somos nós, com a alegria constante, apesar da vida sofrida, em que grande parte da população apenas sobrevive.
Outro fator, são os recursos disponíveis para promoção. Promover não é viajar, como entendem alguns administradores. Ela faz parte do dia a dia das administrações públicas, que devem estar presentes em todos os eventos nacionais e internacionais, contemplados em seus programas de governo, com pessoal treinado, bilíngüe, material de primeira linha, além de sempre trabalhar com formas não convencionais, como o importante trabalho dos Embaixadores do Rio. A Embratur, cujo profissionalismo é uma realidade tem que contar com ações conjuntas dos estados e não desperdiçar esforços, com promoções feitas sem critério profissional, como ocorreram na Tailândia , em alguns momentos da história de nosso turismo.
Na questão da infra-estrutura, nossos portos precisam se adequar a grande industria dos cruzeiros que vem por aí. Um porto deve ter o mesmo tratamento de qualidade, que merecem nossos aeroportos ou seja com um mínimo de conforto, já que existem taxas de embarque, justamente para tal fim. As estradas que ligam cidades turísticas devem receber tratamento especial e não maquiagem, que as recentes chuvas destruíram. Um país que não tem malha ferroviária e que vive do transporte aéreo e rodoviário, deve tratar tais áreas com afinco e sobretudo com gestão.
A segurança hoje é um entrave na venda do Brasil. As ocorrências com turistas, embora reduzidas ganham ênfase, pela forma como nossa realidade sul americana chega aos mercados emissores, hoje também um pouco aterrorizado pela nova faceta do Chavismo, que parece restrito a pequenos países mas que incomoda a percepção dos consumidores. Nossa segurança é sempre vulnerável. justamente por falta de um pacto governamental. Espero que a chegada da Força Nacional ao Rio seja o inicio do entendimento de que a segurança é do BRASIL e não do Rio, São Paulo ou Recife. Voltamos a sugerir a criação de um programa nacional de segurança turística, baseado na capacitação das forças de segurança com ínicio nas academias, onde os soldados são recrutados.
A força de nosso Brasil está na riqueza cultural, na integração dos destinos turísticos, na promoção de eventos ordenados por calendários, na criação de equipamentos turísticos mas sobretudo de que o turismo precisa ser encarado, como forma de viabilizar a economia nacional e não apenas como o senso comum o vê , de forma estereotipada, nas ruas de nosso país.
Bayard Do Coutto Boiteux dirige a Escola de Turismo e Hotelaria, da UniverCidade, no Rio de Janeiro, única auditada e certificada pela OMT.
O Turismo, só poderá funcionar , se obedecer a um planejamento estratégico real com metas pré-estabelecidas e mensuráveis. O sucesso do presidente Lula na área, através do Ministério do Turismo, ocorreu justamente por ter partido de um plano de turismo. Assim, devem ser elaborados programas que contemplem as 4 macro-áreas que são a infra-estrutura, a capacitação , a promoção e a pesquisa. É preciso também que se entenda que o meio acadêmico pode contribuir definitivamente para a melhoria das condições atuais do turismo brasileiro, com parcerias efetivas, em áreas em que o poder público carece de técnicos.
Por outro lado, a parceria com a iniciativa privada deve ser um marco das administrações, buscando um modus vivendi, capaz de atender não só ao turista mas indiretamente ao munícipe, que cada vez mais, deve ser levado a entender que o turismo é hoje uma solução, a médio e curto prazo, para novas opções de emprego e melhoria da qualidade de vida. Parceria pressupõe, é óbvio, recursos da iniciativa privada para projetos de interesse comum. O Estado não é hoje o pai todo poderoso e sua sobrevivência parte de uma convivência pacífica do chamado trade turístico e do governo.
O poder público deve começar com um choque de gestão, trazendo administradores que estejam imbuídos da vontade de construir novos momentos revolucionários, para um segmento, que precisa de oxigenação, para sobreviver, buscando sempre, novas opções de comercialização do produto e novas formas de inclusão social. O turismo passa por uma determinação do administrador de que será uma arma poderosa e silenciosa, para devagar melhorar as condições de vida de um país pobre mas com potencial natural, ecológico e humano, incomparável, como atestam sempre as pesquisas. Nosso diferencial, somos nós, com a alegria constante, apesar da vida sofrida, em que grande parte da população apenas sobrevive.
Outro fator, são os recursos disponíveis para promoção. Promover não é viajar, como entendem alguns administradores. Ela faz parte do dia a dia das administrações públicas, que devem estar presentes em todos os eventos nacionais e internacionais, contemplados em seus programas de governo, com pessoal treinado, bilíngüe, material de primeira linha, além de sempre trabalhar com formas não convencionais, como o importante trabalho dos Embaixadores do Rio. A Embratur, cujo profissionalismo é uma realidade tem que contar com ações conjuntas dos estados e não desperdiçar esforços, com promoções feitas sem critério profissional, como ocorreram na Tailândia , em alguns momentos da história de nosso turismo.
Na questão da infra-estrutura, nossos portos precisam se adequar a grande industria dos cruzeiros que vem por aí. Um porto deve ter o mesmo tratamento de qualidade, que merecem nossos aeroportos ou seja com um mínimo de conforto, já que existem taxas de embarque, justamente para tal fim. As estradas que ligam cidades turísticas devem receber tratamento especial e não maquiagem, que as recentes chuvas destruíram. Um país que não tem malha ferroviária e que vive do transporte aéreo e rodoviário, deve tratar tais áreas com afinco e sobretudo com gestão.
A segurança hoje é um entrave na venda do Brasil. As ocorrências com turistas, embora reduzidas ganham ênfase, pela forma como nossa realidade sul americana chega aos mercados emissores, hoje também um pouco aterrorizado pela nova faceta do Chavismo, que parece restrito a pequenos países mas que incomoda a percepção dos consumidores. Nossa segurança é sempre vulnerável. justamente por falta de um pacto governamental. Espero que a chegada da Força Nacional ao Rio seja o inicio do entendimento de que a segurança é do BRASIL e não do Rio, São Paulo ou Recife. Voltamos a sugerir a criação de um programa nacional de segurança turística, baseado na capacitação das forças de segurança com ínicio nas academias, onde os soldados são recrutados.
A força de nosso Brasil está na riqueza cultural, na integração dos destinos turísticos, na promoção de eventos ordenados por calendários, na criação de equipamentos turísticos mas sobretudo de que o turismo precisa ser encarado, como forma de viabilizar a economia nacional e não apenas como o senso comum o vê , de forma estereotipada, nas ruas de nosso país.
Bayard Do Coutto Boiteux dirige a Escola de Turismo e Hotelaria, da UniverCidade, no Rio de Janeiro, única auditada e certificada pela OMT.