Com o objetivo de continuar a monitorar os impactos da desvalorização do real em relação ao dolar na atividade turistica, a Escola de Turismo e Hotelaria realizou nova pesquisa de 19 a 24 de outubro,com 100 agências, no Rio de Janeiro. A pesquisa, que foi coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner, respectivamente presidente e diretor do Instituto de Pesquisas e Estudos do Turismo da UniverCidade, contou com o apoio metológico do CIRET - o Centre International de Recherches et Etudes Touristiques, maior centro de pesquisas turistica do mundo, com sede em Aix en Provence, na França, e foi apoiada pela Prefeitura do Rio, através da Secretaria de Turismo, pela Planet Work e pela Fundação Cesgranrio.
A coleta de dados foi feita por uma equipe de 20 alunos de turismo e Hotelaria,que visitaram as agências e mantiveram contatos com gerentes ou chefes de setor. Nosso objetivo, afirma Bayard Boiteux é identificar como o venda de pacotes nacionais e internacionais está acontecendo e se o receptivo sentiu de forma positiva ou negativa tal crise.
Entre os entrevistados, verificou-se uma redução de 69% na venda de pacotes, para o exterior e um aumento de 17% na venda de pacotes para o Brasil. Os turistas que estão comprando pacotes hoje estão dando preferência a Argentina, pelo preço competitivo, tanto nos serviços terrestres, como na parte aerea, afirma Mauricio Werner. É mais barato hoje viajar para a Argentina, do que para o Nordeste, sem contar com o apelo europeu da capital argentina e as compras com ótimos preços, acrecenta Boiteux.
Já, no que diz respeito ao receptivo, houve cancelamentos pontuais por parte de operadores franceses, britânicos e norte-americanos, países mais atingidos pela crise. Portugal, no entanto, maior emissor europeu para o Brasil tem continuado na berlinda dos países que querem priorizar o mercado brasileiro, sobretudo com novas opções, como o Nordeste, Paraty e Angra, afirma Boiteux.
O esperado crecimento do mercado argentino, maior emissor para o Brasil ainda não se confirmou. Algumas operadoras estão solicitando cotizações mas sem nenhum impacto positivo.
O mercado das agências pode ser abalado, confirma Boiteux, que destaca a necessidade das agências trabalharem coim mais criatividade os pacotes e sobretudo pensar seriamente em que devem cobrar pelos serviços de consultoria que prestam aos passageiros, no momento de venda de pacotes.
Segue a pesquisa:
Tamanho da amostra: 100 agências no Rio / 70% trabalham com turismo exportativo/domestico / 30%. com turismo receptivo
Localização das agências: 45% na zona sul / 30% no centro / 15% na zona oeste / 10% na zona norte
Vendas no Exportativo: 69% tiveram redução de 50 a 90% nas vendas / 20% mantiveram as vendas / 11% tiveram aumento de 10 a 15% nas vendas
Pacotes domesticos: 35% teve aumento de 15 a 25% / 45% mantiveram as vendas / 20% tiveram redução nas vendas de 20 a 40%
Turismo Receptivo: 14% teve solicitações de novos passageiros / 28% teve cancelamentos / 58% não sentiu nenhuma mudança
A coleta de dados foi feita por uma equipe de 20 alunos de turismo e Hotelaria,que visitaram as agências e mantiveram contatos com gerentes ou chefes de setor. Nosso objetivo, afirma Bayard Boiteux é identificar como o venda de pacotes nacionais e internacionais está acontecendo e se o receptivo sentiu de forma positiva ou negativa tal crise.
Entre os entrevistados, verificou-se uma redução de 69% na venda de pacotes, para o exterior e um aumento de 17% na venda de pacotes para o Brasil. Os turistas que estão comprando pacotes hoje estão dando preferência a Argentina, pelo preço competitivo, tanto nos serviços terrestres, como na parte aerea, afirma Mauricio Werner. É mais barato hoje viajar para a Argentina, do que para o Nordeste, sem contar com o apelo europeu da capital argentina e as compras com ótimos preços, acrecenta Boiteux.
Já, no que diz respeito ao receptivo, houve cancelamentos pontuais por parte de operadores franceses, britânicos e norte-americanos, países mais atingidos pela crise. Portugal, no entanto, maior emissor europeu para o Brasil tem continuado na berlinda dos países que querem priorizar o mercado brasileiro, sobretudo com novas opções, como o Nordeste, Paraty e Angra, afirma Boiteux.
O esperado crecimento do mercado argentino, maior emissor para o Brasil ainda não se confirmou. Algumas operadoras estão solicitando cotizações mas sem nenhum impacto positivo.
O mercado das agências pode ser abalado, confirma Boiteux, que destaca a necessidade das agências trabalharem coim mais criatividade os pacotes e sobretudo pensar seriamente em que devem cobrar pelos serviços de consultoria que prestam aos passageiros, no momento de venda de pacotes.
Segue a pesquisa:
Tamanho da amostra: 100 agências no Rio / 70% trabalham com turismo exportativo/domestico / 30%. com turismo receptivo
Localização das agências: 45% na zona sul / 30% no centro / 15% na zona oeste / 10% na zona norte
Vendas no Exportativo: 69% tiveram redução de 50 a 90% nas vendas / 20% mantiveram as vendas / 11% tiveram aumento de 10 a 15% nas vendas
Pacotes domesticos: 35% teve aumento de 15 a 25% / 45% mantiveram as vendas / 20% tiveram redução nas vendas de 20 a 40%
Turismo Receptivo: 14% teve solicitações de novos passageiros / 28% teve cancelamentos / 58% não sentiu nenhuma mudança