vineri, 27 februarie 2009

"Estoril acolhe IX Conferência Ibero-Americana de ministros do Turismo"

No Publituris, a jornalista Fátima Valente adianta que "Reflectir sobre o turismo e identificar as oportunidades de negócio no espaço ibérico são os objectivos da IX Conferência Ibero-Americana de ministros do Turismo, a decorrer nos dias 1 e 2 de Julho, no Centro de Congressos do Estoril.
O evento vai trazer comitivas de 20 países latino-americanos, além das de Portugal e de Espanha, estando prevista a cobertura noticiosa por cerca de mil jornalistas, em representação dos mais diversos meios de comunicação social de todo o mundo." (A hiperconexão foi acrescentada)

"Náutilus marca de turismo de Moçambique"

Segundo o Notícias, "Foi ontem lançada em Maputo a 'Marca Moçambique', um projecto do Governo que visa a promoção das potencialidades turísticas moçambicanas dentro e fora do país. A 'Marca Moçambique' é representada graficamente por um náutilus, uma concha de cor azul, simbolizando a costa e tudo o que tem a ver com as praias nacionais; uma cor acastanhada, que representa a terra e a cultura; uma cor amarela, que representa o sol; e o verde, que representa a natureza.
O Governo pretende, a partir de agora, com o lançamento da marca, desencadear uma série de acções com vista a melhorar o ambiente dos investimentos no país, bem como atrair mais turistas estrangeiros e nacionais.
Falando na cerimónia do lançamento do projecto, o Presidente da República, Armando Guebuza, disse que a marca representa 'uma bandeira do nosso sistema de valores, um marco do nosso processo histórico e expressão do nosso potencial e abertura para partilhá-lo com o resto da humanidade'. 'Com a 'Marca Moçambique' celebramos a nossa diversidade cultural e linguística, o reconhecimento ao direito à diferença e o nosso compromisso com a cultura de paz. Sobretudo, enaltecemos o consenso nacional de que só mantendo-nos unidos lograremos valorizar as nossas tradições, o nosso património cultural e turístico e toda a gama de recursos de que somos dotados', disse o Chefe do Estado.
A anteceder o lançamento oficial da 'Marca Moçambique', o Ministro do Turismo, Fernando Sumbana, concedeu uma conferência de Imprensa, na qual afirmou que 'a adopção da marca é o culminar de um trabalho que vem sendo desenvolvido desde a independência nacional, porque os programas dos governos que foram passando ao longo do tempo sempre apontaram para a necessidade de expor o país ao mundo exterior'. 'A política do Governo foi sempre de procurar mais amigos e uma abertura para o mundo exterior, daí que com todas essas acções estava-se a construir o pilar para que o país viesse a desenvolver esta marca. Sendo assim, a marca, efectivamente, é o traduzir no logótipo e em mensagens de comunicação a atitude daquilo que é a face moçambicana. A marca traduz tudo isso - a hospitalidade, simplicidade e a simpatia dos moçambicanos', afirmou o ministro.
Ainda ontem, foi lançado o Mapa-Guia Geo-Turístico do Norte de Moçambique, um produto desenvolvido pelo centro mundial National Geographic, uma organização que tem como uma das suas vocações a promoção de destinos turísticos sustentáveis.

Hoje tem início, igualmente em Maputo, a Cimeira Africana de Investimento Turístico. Trata-se de um evento que tem em vista a procura de uma plataforma comum para o desenvolvimento do turismo no Continente Africano.
O encontro, que contará com a participação de mais de 650 individualidades, culminará com a realização de uma Gala de Prémios de Investimento Turístico 2008, uma iniciativa que visa reconhecer e encorajar os operadores que mais se destacaram na promoção do turismo africano.
A gala terá 15 diferentes categorias, sendo de destacar o Melhor Operador Turístico, Melhor Investidor, Melhor Ministro do Turismo, entre várias outras."

ALLumiai as trevas desta campanha...

“Importa corrigir a incrível omissão de imagens dos Açores e Alentejo, conceber um novo spot e colmatar lacunas de relevo como a gastronomia e vinhos, golfe e o TER.”

1) Em tempos de crise, um maior enfoque no turismo interno

Quando um Governo decide apostar no turismo interno, não está a assumir qualquer atitude proteccionista, está a cumprir a sua missão à luz do interesse nacional.
Com efeito, as políticas de turismo têm privilegiado o turismo internacional – com a perigosa deriva do antinómico turismo residencial – não dedicando a devida atenção ao turismo interno.
A espada que o Governo deixou pairar, durante meses a fio, sobre os dirigentes e funcionários dos órgãos regionais e locais de turismo terá, em minha opinião, condicionado significativamente o seu desenvolvimento.
Não há, porém, que confundir uma correcta decisão política de aposta no desenvolvimento do turismo interno – embora tardia – com a campanha promocional produzida na sequência dessa decisão.
Como notam Cooper e Fletcher, nos maiores destinos turísticos da América do norte e da Europa ocidental, a procura doméstica e a internacional competem entre si e têm um carácter complementar. Isso pode ser constatado no lobbie dos hotéis, nas praias, nos restaurantes e nas principais atracções. Em países como os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a medição do turismo interno assume grande importância (Tourism, Principles and Practice, 2005, pág. 89).
Pode também ler-se num recente e incontornável estudo de Sancho Silva: “A França e os EUA, que lideram os rankings do turismo internacional, respectivamente, nas chegadas de turistas e nas receitas arrecadadas, evidenciam uma clara supremacia no consumo turístico interno (dados das respectivas Contas Satélites do Turismo), o que vem atestar as opiniões daqueles que defendem a valorização desta componente, a qual, além de gerar mais riqueza do que o turismo receptor, possui o já citado efeito de redistribuição dos rendimentos e, consequentemente, de atenuação de eventuais assimetrias regionais” (A Caracterização do Turismo Interno em Portugal, Cestur/ANRET, 2007, pág. 195).
O próprio Ministro da Economia, no lançamento da campanha Descubra um Portugal maior, evidenciou o caso da França e os benefícios decorrentes de um aumento de 10% da procura doméstica.
Daí que se a campanha estiver menos bem, corrige-se o que houver a corrigir ou inclusivamente cria-se outra se a mesma se mostrar irreparável. Porém, o acerto do novo rumo de orientação política não sofre beliscadura e deve ser inequivocamente apoiado.

2) Uma breve apreciação da campanha Descubra um Portugal maior

A primeira vertente, até agora mais conhecida, é a dos mupi e outdoors, que assenta em 6 fotografias:
1ª) Miradouro dos Balcões, Madeira; 2ª) Praia do Castelejo, Vila do Bispo, Algarve; 3ª) Lisboa e Vale do Tejo (local extremamente selectivo, onde ocorreu o lançamento da campanha, com uma vista deslumbrante, porventura única, sobre a cidade e o rio mas que a foto, porque tirada no entardecer, não capta); 4ª) Serra da Estrela; 5ª) Casa da Música, Porto; 6ª) Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A primeira é uma excelente foto em que a beleza natural é muito bem enquadrada pela folhagem, luz e uma elegante figura feminina. Muito apelativa, com efeito, o que explica a sua utilização predominante em termos de outdoors. A alguma distância, mas ainda a um bom nível, a do Algarve e no extremo oposto a da Casa da Música.
No entanto, esta campanha tem razões que a razão desconhece, verificando-se que duas das mais belas e autênticas parcelas do território português estão excluídas: os Açores e o Alentejo.
Há, assim, que integrar estes dois magníficos territórios, seleccionando-se fotos tão apelativas quanto a da Madeira.
Outro aspecto que carece de acentuada reformulação é o do site, que se apresenta confuso e com má imagem gráfica (exemplificativamente o Litoral Alentejano em que o verde do fundo deixa praticamente ilegível o cinzento dos caracteres).
Tenho, porém, sérias dúvidas se o spot é aproveitável.
Começa com uma escuridão própria de um filme de terror ou de promoção ao produto turístico identificado em 2000 por Lennon e Folley, denominado dark tourism.
O tom negro da floresta reaparece mais tarde e até um curso de água surge carregadamente a preto e branco.
Imagens de um rosto masculino num museu ou galeria, uma vez mais a negro, que poderiam perfeitamente constituir as tradicionais fotos do ingresso de um recluso no estabelecimento prisional.
Só no meio e no final, surge uma paisagem caracteristicamente turística: Tejo ao pôr do sol.
A música é irritante e apenas mitigada pela imagem de uma modelo feminina num quarto com apreciável vista mar.
Estupefacto, vejo anúncios comuns dirigidos a outros produtos designadamente enchidos, queijos e azeite, bem mais apelativos para o nosso território do que um spot que tem por expresso objectivo valorizá-lo e induzir os portugueses a conhecê-lo.
Tenho pena que não prestemos maior atenção ao bom trabalho que neste domínio se vem realizando nos Açores ou na Madeira. Em termos internacionais sugiro, na linha do enfoque numérico desta campanha, o seguinte vídeo em Youtube: 100% Pure New Zealand TV Ad 2.

3) Considerações finais

Como é que chegamos a este ponto?
Por um lado, a falta de um corpo de elite de altos funcionários do turismo, tanto quanto possível imunes às pressões do poder político e às suas inspirações momentâneas, que não deixem resvalar as coisas para além do razoável e que salvaguardem os dinheiros públicos.
Por outro lado, não existe uma divulgação atempada dos projectos nem uma submissão a um conselho de turismo de representação alargada, no qual participem as associações empresariais, empresas, sindicatos, estabelecimentos de ensino e outros actores do turismo.
Em pouco mais de um ano, duas campanhas de promoção do turismo português que são de bradar aos céus. É demais....
Quanto custou a foto do Miradouro dos Balcões? Intuo que bem menos que as de Câncio Martins, Nelson Évora, Joana Vasconcelos, Vanessa Fernandes, Mourinho, Marisa e Ronaldo da anterior campanha.
Num país em crise e com tantas necessidades para satisfazer, quanto dinheiro já saiu dos cofres do Estado para estas acções, no mínimo inócuas, para a captação de fluxos turísticos?
Uma derradeira sugestão para atenuar os traços negros deste Descubra um Portugal maior. Já que o slogan de campanha de turismo interno coincide com o da última campanha presidencial – Portugal maior, de Cavaco Silva –, proponho que se passe deste frio e virtual incremento espacial do nosso território para a cálida e inter-geracional máxima da campanha soarista: Portugal é fixe...

Publituris nº 1060, 27 de Fevereiro de 2009, pág. 4

miercuri, 25 februarie 2009

Quem é o turista estrangeiro,que visita o Rio,no carnaval?

O Instituto de Pesquisas e estudos do Turismo (Ipetur) da UniverCidade, a Fundação Cesgranrio e a Planet Work realizaram de 21 a 24 de fevereiro de 2009, uma pesquisa com 400 turistas estrangeiros, que estavam no Rio,para o carnaval nos bairros de Copacabana, Ipanema, Barra, São Conrado, Flamengo, Santa Teresa e Leblon. A pesquisa foi coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner, respectivamente presidente e diretor do Ipetur, com o auxílio de 30 (trinta) alunos dos cursos de Turismo e Hotelaria da UniverCidade. A referida pesquisa foi auditada pelo Ciret-Centre International de Recherches et Etudes Touristiques, com sede em Aix em Provence, na França, considerado o maior centro de pesquisas e documentação em Turismo, no mundo. A margem de erro é de 2.8%

Seguem os resultados da pesquisa:

Sexo: 55% masculino / 45% feminino
Nível de Escolaridade: 20% Fundamental / 45% Ensino médio / 35% ensino superior
Meio de Transporte: 70% aéreo / 25% marítimo / 5% terrestre
Forma de hospedagem: 65% hotéis / 20% apartamentos de temporada / 10% casa de amigos / 5% hospedagem domiciliar
Países de origem: 24% EUA / 15 % Alemanha / 13% Portugal / 11% França / 9% Espanha / 7% Itália / 6% Argentina / 5% Grã –Bretanha / 4% chile / 3% Uruguai / 2% Japão / 1% Austrália
Gasto Médio: De USD 60/USD 80-18% / De USD 81/USD 120-39% / De USD 121/USD / 180-28% / Mais de USD 180 USD-15%
Pontos Negativos: 34% População de Rua / 28% Segurança / 21% Informação Turística / 14% preços dos ingressos do Sambódromo / 3% taxis
Pontos Positivos: 30% Animação nas ruas / 25% População anfitriã / 20% limpeza da cidade / 15% condições climáticas / 10% natureza exuberante
Desfiles no Sambódromo: 65% esteve no Sambódromo / 35% não esteve
Faixa Etária: 18/25 anos-22% / 26/40 anos-40% / 40/55 anos-20% / 56/70 anos -11% / Mais de 70 anos-7%
Avaliação da Segurança em áreas turísticas: Excelente-15% / Muito boa-27% / Boa-30% / Ruim-19% / Muito ruim -9%
Atrativos Turísticos mais visitados: Pão de Açucar-30% / Corcovado-27% / Praias-21% / Jardim Botânico-12% / Atrativos culturais-10%

vineri, 20 februarie 2009

O Rio, o Turismo e a Segurança

A cidade do Rio é e sempre será o maior ícone do turismo brasileiro. Cercada por uma natureza exuberante e com uma população anfitriã, extremamente receptora se apresenta como uma ótima opção de turismo, para brasileiros e estrangeiros. No entanto, precisamos melhorar a segurança da cidade, com melhor sinalização turística, maior número de postos de informações turísticas e sobretudo melhor dimensionamento do policiamento em áreas turísticas.
Estamos cientes de que o governo estadual tem buscado soluções efetivas para o problema da segurança urbana mas é preciso, de forma urgente,aumentar o contingente de policiais que atuam no batalhão de policiamento de áreas turísticas ou seja pelo menos, duplicar os atuais 245. Tal aumento vai permitir uma melhor distribuição dos policiais por todas as áreas turísticas da cidade, o que infelizmente não vem ocorrendo, já que ficam concentrados em locais específicos.
Ficamos também muito preocupados, com os recentes episódios de invasões de albergues por assaltantes, assim como um grupo de turistas estrangeiros vitimados, no decorrer de um passeio pelo Rio. Faz-se necessário que os albergues contratem doravante segurança, como fazem os hotéis para buscar uma solução a curto prazo, sobretudo levando em consideração, que vamos viver nos próximos dias, o Carnaval, maior evento carioca. É preciso também que as autoridades policiais passem a fazer durante todo o Carnaval uma ronda por todos os meios de hospedagem da cidade, em horários alternados.
A nossa imagem fica enfraquecida com os eventos mencionados anteriormente. Hoje, a Internet já veicula em vários sites, os assaltos a turistas, o que vai mais uma vez provocar uma descrença no mercado internacional sobre o Rio. Temos também que desenvolver ações de relações públicas, junto a esses turistas: pedidos de desculpa oficial por parte do governador ou do prefeito, através de reuniões, que demonstrem a preocupação do setor oficial.
A iniciativa privada faz a sua parte e ainda demonstra comprometimento social com a segurança mas não podemos continuar pensando apenas nos eventos futuros, a segurança turística merece um programa especial do Ministério do Turismo, com recursos expressivos e dos governos estaduais e municipais.
Vamos mostrar ao mundo que temos condições rápidas de reverter a situação, com políticas específicas de inclusão Social, habitação e educação, não nos limitando a choques de ordem momentâneos.
O Rio tem que acreditar em seus policiais, em suas autoridades e nas empresas de turismo. Basta vontade política e efetivo empenho.Torcemos, para que as soluções sejam rápidas, sob pena do país não conseguir aumentar o número de turistas internacionais, como vem ocorrendo nos últimos 2 anos.

Bayard Do Coutto Boiteux é coordenador geral do Curso de Turismo da UniverCidade e consultor na área de políticas públicas e capacitação turística (www.bayardboiteux.pro.br)

miercuri, 18 februarie 2009

"200 bares e discotecas multados pela PSP"

Segundo o Jornal de Notícias de hoje, "Cerca de 200 bares e discotecas foram multados pela PSP por não cumprirem as novas regras de segurança que entraram em vigor há seis meses. A maioria das multas foram passadas por falta de um vigilante e de equipamento de detecção de metais.
Dados da PSP divulgados à Agência Lusa referem que a Polícia realizou entre Agosto e Dezembro 124 acções de fiscalização que conduziram a 163 multas. Este ano já foram feitas 46 fiscalizações e detectadas 36 infracções.
Entre as principais infracções encontradas destaca-se a falta de vigilantes, de ligação à central pública de alarme, de equipamento de detecção de metais, afixação de avisos relativos ao circuito fechado de televisão.
A PSP multou ainda bares e discotecas por terem vigilantes sem formação, por falta de sistema de controlo de entradas e saídas por vídeo e de comunicação ao Governador Civil da destruição das gravações." (As hiperconexões foram acrescentadas)

Campanha de turismo interno - Descubra um Portugal Maior

Empresários dão boas-vindas a “Descubra um Portugal Maior”

Publituris on-line - Sónia Gomes Costa 18 de Fevereiro de 2009

Os empresários do sector dão as boas-vindas à campanha dirigida ao turismo interno lançada pelo Turismo de Portugal, considerando que se trata de uma iniciativa positiva e motivadora, coerente com a realidade actual. Alexandre de Almeida, administrador do grupo hoteleiro homónimo, considera que a campanha “é uma forma positiva de estimular” as vendas do destino nacional no mercado interno “numa altura de crise”, até porque “beneficia e acrescenta valor ao nosso País”. O administrador deste grupo hoteleiro português acredita que neste momento “é mais vantajoso para Portugal o investimento em campanhas internas como esta” do que em iniciativas no mercado externo, como o Reino Unido, que regista quebras significativas na procura pelo destino.
Também João Moita, director geral da Citur, partilha da mesma opinião sobre “Descubra um Portugal Maior”, dizendo que “faz todo o sentido fazer com que os portugueses conheçam melhor o seu País”. Além disso, pensa que desta forma os agentes de viagens “são incentivados a vender produto nacional que é ainda desconhecido dos portugueses”. Em época de crise de que tanto se fala, o responsável aplaude “a política mercantilista” que diz “fazer todo o sentido”.
De salientar que a par desta campanha, O TP lançou o portal www.descubraportugal.com.pt, que além de uma área reservada aos diferentes destinos nacionais, tem o objectivo de permitir que os hoteleiros e agentes de viagens disponibilizem promoções e outros serviços turísticos. A propósito, João Moita considera que “é uma ferramenta que vai ajudar a fomentar a nossa criatividade e capacidade comercial no desenvolvimento dos produtos”, o que é “motivador e um incentivo”. Alexandre de Almeida diz que esta ferramenta tecnológica de promoção e comercialização é bem-vinda porque “ajuda a promover o negócio, criando valor e reduzindo custos”. Não obstante, o responsável alerta para o facto de a informação do novo portal estar “um bocado espartilhada o que pode gerar confusão no utilizador”. Um dos aspectos que considerou confuso diz respeito à nomenclatura das regiões nacionais que segundo Alexandre de Almeida “causa confusão ao turista uma vez que o mapa das regiões está muito retalhado. Por exemplo o Porto vem separado do Douro, e podia aparecer no mapa numa cor diferente”. O responsável dá também o exemplo da área da hotelaria de Lisboa cuja listagem dos hotéis “está desordenada e algumas unidades não têm informação actualizada”. Contudo, Alexandre de Almeida diz estar certo “que essas correcções vão ser efectuadas”.
Já Carlos Torres tem uma opinião contrária à dos empresários. O advogado especialista em Turismo considera que “não existe um apelo sensorial equivalente à da campanha de 2004″ e considera a campanha “inferior do ponto de vista das imagens, da música e da narrativa”. E recomenda: “É importante que seja analisada, a curto prazo, por uma entidade independente para que não se gaste dinheiro dos contribuintes numa campanha que à partida não induza significativos fluxos de turismo interno”. Carlos Torres tece ainda criticas ao slogan da campanha: Parece-me existir uma nova falha no que respeita ao slogan. Depois do Portugal Europe West Coast agora um Portugal maior, ou seja, uma coincidência de gosto duvidoso com o slogan utilizado na campanha presidencial do professor Cavaco Silva”. Para quem não se recorda, o slogan de Cavaco Silva era: “A melhor escolha, Por um Portugal Maior”.

marți, 17 februarie 2009

"Instituto Câmara Pestana desaconselha viagens para Angola sem vacina contra raiva"

Segundo o PressTur, "O Instituto Câmara Pestana em Portugal, está a desaconselhar as viagens para Angola sem a vacina contra a raiva, estando estas actualmente esgotadas em Portugal.
Anabela Rodrigues, médica do Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana afirmou que estão muitas pessoas que vão viajar para Angola à espera da vacina de deverá chegar a todo o momento da Alemanha.
Também o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) está a aconselhar aqueles que vão viajar para algumas zonas de Angola a vacinarem-se contra a raiva, principalmente para quem vai estar em contacto com o exterior, sendo o risco menor para quem vá trabalhar em zonas fechadas.
Luanda está a ser afectada por um surto de raiva que já causou pelo menos 60 vítimas, sobretudo crianças em idade escolar, tendo as autoridades recolhido das ruas mais de 800 animais desde o início de Janeiro, embora não haja ainda muitas informações sobre o que se está a passar na capital angolana, do ponto de vista da transmissão da doença.
A raiva é uma doença infecciosa que se manifesta entre os animais e que pode ser transmitida ao homem através de mordedura sendo fatal.
Anabela Rodrigues lembrou que existe raiva em África há anos, salientando que as pessoas não deverão viajar para aquele continente sem estarem vacinadas, apesar de não ser obrigatório." (As hiperconexões foram acrescentadas)

vineri, 13 februarie 2009

"Cabedelo é a primeira reserva natural local do país"

O Jornal de Notícias dá hoje conta que "A Reserva Natural Local do Estuário do Douro nasceu esta quinta-feira [vide o respectivo Regulamento, publicado ontem em Diário da República, 2.ª Série] e é a primeira do país. Os 54 hectares do Cabedelo e da Baía de S. Paio, em Canidelo (Gaia), passam a ter uma nova classificação. A área do antigo refúgio ornitológico, criado no final de 2007, foi alargada para incluir a praia.
O director do Parque Biológico de Gaia, que gere a reserva, tem manifestado a convicção de que, com a actual classificação que se insere no novo Regime Jurídico de Conservação da Natureza [e da Biodiversidade, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 142/2008, de 27 de Julho], permitirá uma maior fiscalização e torna as regras de utilização daquela área mais apertadas.
As multas são pesadas para as actividades interditas: de 500 a 37500 euros para as pessoas singulares e de nove mil a 2,5 milhões euros para pessoas colectivas. Assim, é proibido tomar banho no rio (só é permitida a prática de actividades balneares na frente de mar), passear a pé e/ou com animais domésticos nas zonas interditas pela sinalização e praticar actividades desportivas e de lazer fora dos locais destinados a esse fim. O campismo no Cabedelo - muito comum no Verão - está banido e dá direito ao pagamento de uma multa. Está interdita, ainda, a captura de espécies vegetais e de animais na reserva.
As actividades tradicionais de pesca desportiva e de apanha de moluscos bivalves e de minhocas são autorizadas, assim como o surf na praia do Cabedelo. O Estuário do Douro possui plantas protegidas e é uma área de abrigo, de repouso e de alimentação para uma centena de espécies. Muitas aves migratórias procuram refúgio na zona do Cabedelo, sendo um dos locais procurados pelos observadores de pássaros" (A imagem e as hiperconexões foram acrescentadas)

joi, 12 februarie 2009

Pesquisa UniverCidade/Cesgranrio

Pesquisa coordenada pelo professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner, dos cursos de Turismo e Hotelaria da UniverCidade, com o apoio da Fundação Cesgranrio e da PlanetWork, com 500 turistas estrangeiros, de 07 de janeiro a 07 de fevereiro de 2009, revela o perfil do turista estrangeiro que visita o Rio, na alta estação:

Proveniência: 45% europeus / 35% norte-americanos / 15% sul-americanos / 5% asiáticos
Sexo: 55% mulheres / 45% homens
Forma de hospedagem: 75% se hospeda em hotéis / 15% aptos de temporada / 10% hospedagem domiciliar
Pontos Negativos: 40% população de rua / 25% vendedores ambulantes / 20% segurança / 10% informação turistica / 5% taxis
Pontos Positivos: 35% população anfitriã / 20% natureza exuberante / 15% preços competitivos / 10% gastronomia / 8% prestação de serviço / 7% ordenamento das praias / 5% guias de turismo
Organização da Viagem: 65% viajaram por conta própria / 35% através de agência
Grau de escolaridade: 35% ensino fundamental / 40% ensino médio / 25% ensino superior
Transporte utilizado: 80% chegaram ao Rio por via aerea / 15% por via maritima / 5% por via terrestre
Atrativos mais visitados: 45% Corcovado / 35% Pão de Açucar / 10% Jardim Botanico / 5% Cidade do Samba / 5% Floresta da Tijuca
Tempo de permanência: 3/6 dias - 75% / 6/9 dias - 20% / mais de 10 dias -5%
Gasto Médio: USD 60/USD 85,00-30% / USD 90/USD 120-45% / USD 125/USD 180-15% / Mais de USD 185,00-10%
Avaliação da Segurança em áreas Turísticas: Excelente - 15% / Muito boa - 30% / Boa - 20% / Ruim - 25% / Muito ruim-10%
Outras cidades visitadas: Paraty - 24% / Buzios - 20% / Foz do Iguaçu - 15% / Recife - 13% / Fortaleza - 12% / Manaus - 8% / Petropolis - 6% / Niteroi - 2%
Faixa etária: 18/27 anos - 28% / 28/40 anos - 22% / 41/54 anos - 25% / 55/64 anos - 15% / Mais de 65 anos - 10%

A Pesquisa teve a participação de 20 pesquisadores-alunos de Turismo e hotelaria da UniverCidade e foi auditada pelo Ciret-Centre International de Recherches et Etudes Touristiques, com sede em Aix em Provence. A margem de erro é de 3,5%.

"Associação defende dedução fiscal das despesas com alojamento e refeições"

No Público, a jornalista Ana Rute Silva dá conta que "A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) apresentou ao Governo quatro propostas para estimular o consumo de serviços turísticos. Uma das principais medidas é a possibilidade de deduzir no IRS as despesas com alojamento e refeições, feitas durante o período de férias em território nacional, até sete por cento do rendimento anual.
A APHORT acredita que este é um 'poderoso estímulo' ao consumo turístico que não traz 'ónus para as contas públicas'.
Outras sugestões passam pela dedutibilidade do IVA suportado por empresas nas despesas em alojamento e em alimentação, pela isenção da tributação autónoma das despesas de representação realizadas na hotelaria e na restauração, e a aplicação da taxa única de 12 por cento a todas as operações realizadas em estabelecimentos de restauração e bebidas." (A hiperconexão foi acrescentada)

miercuri, 11 februarie 2009

"Portugal é exemplo na conservação e protecção das baleias"

Como noticia o Diário Digital, "O comissário de Portugal na Comissão Baleeira Internacional, Jorge Palmeirim, defendeu hoje que Portugal tem de ser visto, cada vez mais, como um exemplo na conservação e protecção das baleias nos oceanos.
'Há muito que em Portugal se passou da era da caça à baleia para a era da exploração não letal das baleias, através da observação e protecção, e aqui o país assume um papel muito importante', disse Jorge Palmeirim à Lusa, à margem do último dia do encontro daquela comissão (IWC, na sigla em inglês), que decorre em Lisboa.
Para além disso, 'queremos que os restantes países do mundo nos vejam como exemplo e vejam que é possível transformar uma indústria letal numa indústria altamente lucrativa, que não envolve a morte das baleias', acrescentou.
A reunião decorreu durante dois dias com o objectivo de discutir o futuro da Comissão Baleeira Internacional, bem como a caça às baleias e os problemas que dela decorrem.
Neste último dia, os participantes concluíram que é preciso que as forças políticas actuem em uníssono, para que seja resolvido o impasse na caça às baleias em todo o mundo. 'É preciso que o poderes políticos exerçam mais força para que a questão seja mais rapidamente solucionada', disse Peter Bridgewater, o presidente da Comissão Internacional.
Um dos problemas mais graves discutidos na organização, que precisa de uma solução imediata, tem a ver com a caça japonesa às baleias, que se tem intensificado no Oceano Antárctico e a norte do Oceano Pacífico. Há negociações em curso com o Japão, segundo Peter Bridgewater, e já foram recomendadas uma série de opções e passos para se acabar com este problema. 'É preciso rever as medidas que foram assumidas na Convenção Internacional para a Regulação da Actividade Baleeira, em 1946, porque esse tratado não resolve os problemas do século XXI', concluiu.
Em Junho deste ano, Portugal receberá a 61ª reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, que terá lugar na ilha da Madeira." (A imagem e as hiperligações foram acrescentadas)

Nota: recordo que, em Portugal e em especial nos Açores, a actividade de observação de cetáceos é uma muito relevante atracção turística, pelo que temos o Regulamento da Actividade de Observação de Cetáceos nas Águas de Portugal Continental (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2006, de 6 de Janeiro) e a disciplina correspondente na Região Autónoma dos Açores (aprovada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/99/A, de 22 de Março, como alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 10/2003/A, de 23 de Março, com republicação)

luni, 9 februarie 2009

"Novo diploma resolve quase todos os problemas da Animação Turística"

Nos termos de um artigo da jornalista Carina Monteiro, constante do Publituris, como aqui demos conta, "Na passada quinta-feira, dia 5, o conselho de ministros aprovou o novo regime jurídico das empresas de animação turística e dos operadores marítimo-turísticos, uma reivindicação antiga do sector. 'Depois de termos lutado tantos anos pela criação de um diploma que se adequasse às realidades e necessidades do sector da Animação Turística, só podemos estar muito satisfeitos com o conteúdo do novo diploma porque ele resolve, de facto, a quase totalidade dos problemas que poderiam ter solução no âmbito desta alteração legislativa', disse Ana Barbosa, presidente da Secção de Animação Turística da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), em declarações ao Publituris.
A responsável realçou, ainda, o significado deste decreto-lei enquanto 'diploma inovador para um subsector do Turismo, uma vez que procura aplicar à realidade da Animação Turística as normas fundamentais da Directiva europeia para os Serviços'." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este texto pode ser lido na íntegra.

duminică, 8 februarie 2009

"Consumo de álcool só a partir de 18 anos"

No Diário de Notícias de hoje, a jornalista Diana Mendes dá conta que "O Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) quer que a idade legal para a compra a consumo de bebidas alcoólicas passe de 16 para os 18 anos. A proposta vai ser feita ao Ministério da Saúde até 2010 e integra o Plano Nacional para a Redução dos Problemas do Álcool, a que o DN teve acesso. O documento começa a ser discutido amanhã e prolonga-se pelo próximo mês.
Médicos e especialistas estão de acordo com esta medida, que está em vigor na maioria dos países europeus, à excepção de Itália e algumas regiões de Espanha. Temem porém que a fiscalização desta norma não seja diferentes da actual. 'É uma vergonha. Vemos jovens de 14 ou 15 anos a beber em bares e nas ruas e nada parece ser fiscalizado', diz o psiquiatra Luís Patrício. De forma a garantir o cumprimento desta medida, IDT e entidades parceiras do plano vão promover a fiscalização sistemática nos locais de consumo e venda de bebidas alcoólicas e divulgar os resultados obtidos em articulação com a ASAE." (As hiperligações foram acrescentadas)
Este artigo está acessível em texto integral.

sâmbătă, 7 februarie 2009

Promoção turística: dúvidas na costa oeste

"A actual campanha persuade, deixa indiferente ou afasta o público-alvo?"

1) INTRODUÇÃO
Um dos sectores da actividade económica onde o imaginário assume um relevante papel é o turismo.
Criam-se actualmente imaginários turísticos que modelam os produtos como se fossem reais (Crouch e Lubbren, 2003).
O imaginário das sensações torna-se o centro gravitacional da publicidade institucional dos países, operadores turísticos, cadeias hoteleiras e outras empresas turísticas.
A criação de uma marca-destino turístico pressupõe, no entanto, uma prévia indagação do que para ela se pretende, quais os elementos que a estruturam e que a diferenciam das demais.
Ou seja, construir o mix de hardware e software que permite um país ou região possa competir à escala global naquela que constitui a primeira actividade mundial (embora continuemos a comportar-nos como se fosse uma qualquer actividade indiferenciada e pouco exigente, em que o empirismo e o improviso tudo resolvem).
Não basta, no entanto, essa identificação dos alicerces estruturantes e identificadores de uma marca-destino, há que criar um conjunto de imagens e mensagens-texto que seduzam os consumidores, que os motivem a viajar para um destino, verificar regularmente a adequação dos recursos icónicos.
Estes dois aspectos – criação/estruturação e difusão da marca-destino - são de enorme relevância e estão umbilicalmente ligados.
A promoção e a publicidade turísticas, sendo porventura dos temas mais debatidos e apaixonantes do turismo, revelam, surpreendentemente, uma escassez de investigação e de monografias, mesmo ao nível internacional.

2.1) MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Trata-se da adaptação sistemática e coordenada das políticas dos que empreendem negócios turísticos, privados ou públicos, sobre o plano local, regional, nacional e internacional, para a satisfação óptima de determinados grupos de consumidores e obter, por essa forma, um benefício apropriado (Jost J. Krippendorf).
Ocupa-se dos consumidores actuais e potenciais de uma organização, investiga as suas necessidades e desejos e a forma de os satisfazer.

2.2) PUBLICIDADE TURÍSTICA
É a base da mercadotecnia turística, constituindo uma ferramenta de grande utilidade, a qual mercê das suas características de informação e persuasão apoia o desenvolvimento dos centros turísticos, pela circunstância de dar a conhecer, prestigiar e dirigir, para esses destinos, fluxos de visitantes que proporcionam benefícios de diversa índole, designadamente económicos.

2.3) PROMOÇÃO TURÍSTICA
Como refere Marc Augé o turismo é uma procura de imagens, um caleidoscópio ilusório. Fazer promoção é comunicar, criar e projectar imagens para persuadir o consumidor de que o destino é a melhor escolha (Quinn, 1994).

2.4) A INVESTIGAÇÃO DE MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Apresenta, pelo menos, dois estudos:
1) Estudo de mercado ou quantitativo: Baseia-se em princípios estatísticos cujos números revelam quem é, a que grupo social pertence e que idade tem o potencial consumidor.
- Mercados a penetrar (número anual de turistas, meios de transporte e frequência das deslocações. Daqui resulta a determinação dos mercados principais ou prioritários, os complementares ou secundários e os inexplorados ou não trabalhados);
- Os diversos tipos de consumidores (actuais ou potenciais, heterogeneidade e as suas diferentes motivações, por exemplo: negócios, lazer, saúde, desporto);
- Métodos de venda (preços, condições de venda e canais de distribuição);
- Publicidade e promoção turísticas.
2) Estudo motivacional ou quantitativo: visa obter dados do mercado, desejos, frustrações e predisposições íntimas do consumidor.

3) INSATISFAÇÃO RELATIVAMENTE À PROMOÇÃO E PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
Para além dos sucessivos avisos à governação de Vítor Neto, os pedidos de participação da CTP, os reparos da APAVT e do coro de críticas dos vários congressistas que em Macau assistiram à apresentação do Turismo de Portugal, a matéria mereceu recentemente uma demolidora mas justificada análise por parte de João Mendes Leal.
As coisas, de facto, não estão bem e a campanha West Coast parece-me absolutamente inócua na captação de fluxos de turistas estrangeiros.
Mais, este enfoque geográfico no destino-marca pode até ter um efeito dissuasor pela inevitável associação, por parte do público alvo, a águas mais frias.
Não estaremos perante um erro estrutural equivalente ao “go deeper”, slogan relativamente ao qual uma significativa percentagem de inquiridos atribuía uma conotação sexual?
Uma campanha pode permitir trocadilhos de mau gosto como o Portugal w.c.?
O azul utilizado e a falta de luminosidade são adequados?
São imagens motivadoras, persuadem a viajar para o destino, existe um apelo sensorial equivalente às campanhas institucionais dos Açores ou da Madeira?
Seduzem, deixam indiferente ou afastam o público alvo?
Ora, se parte das personagens não são conhecidas dos portugueses (com a agravante do tratamento gráfico das fotografias dificultar o reconhecimento das pessoas e das paisagens) como podem atrair visitantes estrangeiros a Portugal?
É sabido que as políticas de promoção turística são um exercício de poder que encerra uma determinada concepção ideológica dos órgãos do Estado que a desenvolvem e aplicam, mas não podem esbarrar no senso comum ou esquecer que governar em democracia significa a auscultação dos principais destinatários ou beneficiários das medidas.
Esta obstinação política traz-me à memória a do Professor Salazar que mantinha uma guerra colonial que, do seu ponto de vista, era um enorme favor ao Ocidente mas que este repudiava em bloco.
Há, assim, que empreender um estudo independente, sério e aprofundado da construção da imagem de Portugal como destino turístico, analisando as sucessivas campanhas publicitárias por forma a retirar ensinamentos para o futuro e construir de raiz um modelo mais consentâneo com os interesses nacionais.
O estudo deverá responder a algumas interrogações fundamentais:
1) Que imagem se está projectando do destino turístico Portugal?
2) Qual a utilização dos elementos publicitários como meios de persuasão em ordem a potenciar o sector do turismo?
3) Quais são as repercussões da publicidade e promoção turísticas levadas a cabo nos últimos anos nos diferentes mercados externos?
4) Existe algum referencial do Turismo de Portugal, IP sobre os diferentes factores de eficácia na criatividade publicitária da comunicação turística?
5) Qual a eficácia das actividades promocionais em países com acentuados decréscimos do consumo privado como sucede actualmente em Espanha, na Alemanha ou no Reino Unido?
Aproveitemos, então, a crise para arrumar o que está menos bem, de forma consensual e participada.

Publituris nº 1057, 6 de Fevereiro de 2009, pág. 4

vineri, 6 februarie 2009

Governo Português aprovou os Novo Regime Jurídicos das Empresas de Animação Turística e dos Operadores Marítimo-Turísticos

Como dá conta o Ambitur, ontem "Foi aprovado em Conselho de Ministros o novo regime jurídico das Empresas de Animação Turística e dos Operadores Marítimo-Turísticos, completando-se a reforma do quadro legislativo do sector do turismo, em cumprimento do Programa Simplex.
Este Decreto-Lei, que congrega num único diploma o regime de acesso às actividades de animação turística – actualmente sujeitas a quadros normativos diversos e a múltiplos processos de licenciamento –, dá também inicio à simplificação e agilização do acesso desta actividade.
Assim, é criado o Registo Nacional de Agentes de Animação Turística, que contém uma relação actualizada dos agentes a operar no mercado, 'garantindo-se a monitorização e acompanhamento da evolução do sector mais próximos da realidade', segundo o decreto-lei.
Com a implementação de um sistema de 'balcão único', com vista a facilitar a relação dos empresários com a Administração Pública, é viabilizado o acesso às várias actividades de animação turística mediante o pagamento de uma 'taxa única', transferindo-se para o Estado a obrigação da troca de informação e repartição da receita entre entidades públicas envolvidas no processo.
Com a aprovação do novo regime jurídico das Empresas de Animação Turística e dos Operadores Marítimo-Turísticos é permitido o acesso à actividade de pessoas singulares e é eliminada a exigência de capital mínimo no que respeita às sociedades comerciais.
No mesmo sentido, são eliminados os procedimentos dispensáveis e é introduzido o princípio da desmaterialização através da consagração da comunicação preferencial por via electrónica, em contrapartida são estabelecidos requisitos mais exigentes para o exercício da actividade, tendo em vista a qualificação da oferta, a protecção dos recursos naturais e a salvaguarda dos interesses dos utentes." (As hiperligações foram acrescentadas)

"Investimentos caem 24,3 por cento em 2008"

Segundo o Notícias, "Os investimentos no sector do turismo em Moçambique registaram, durante o ano passado, uma queda na ordem de 24,3 por cento. Esta é a primeira queda de investimentos nos últimos três anos, segundo dados do Ministério do Turismo (MITUR).
O sector registou em 2008 investimentos na ordem de 739,9 milhões de dólares norte-americanos, contra os 977,2 milhões injectados em 2007.
Entretanto, os projectos turísticos submetidos e aprovados ao longo de 2008 foram em número superior comparativamente a 2007, apesar dos valores correspondentes serem inferiores.
De acordo com a Directora Nacional de Planificação e Cooperação do MITUR, Dina Ribeiro, a redução de investimento no sector deveu-se ao atraso na aprovação, pelo parlamento moçambicano, da proposta de Lei que altera o Código dos Benefícios Fiscais, submetida àquele órgão legislativo pelo executivo de Armando Guebuza.
Ribeiro não descarta a possibilidade da crise financeira mundial ter afectado os investimentos, uma vez que os grandes investidores estrangeiros foram severamente afectados pelo problema." (A hiperligação foi acrescentada)
Este artigo pode ser lido em texto integral.

marți, 3 februarie 2009

MTur e BID promovem encontro com estados

São Paulo (03/02) - Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos interessados em participar do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), o Ministério do Turismo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizam o segundo Encontro Prodetur Nacional.
A reunião, que ocorre na cidade de São Paulo, recebeu o ministro do Turismo, Luiz Barretto, na manhã desta terça-feira (02). “Essa é mais um etapa para solidificar a relação entre o Ministério, o BID e os estados. Com certeza, isso facilitará o acesso ao crédito de US$ 1 bilhão oferecido pelo Prodetur, aumentando nossa expectativa positiva em relação ao desempenho do programa em 2009”, disse Barretto.
O Prodetur é um programa de fomento ao turismo, por meio do qual, estados e capitais com mais de um milhão de habitantes podem apresentar propostas para acessar a linha de crédito de US$ 1 bilhão oferecida pelo BID. No final do ano passado, o ministro informou que em 2009 o MTUr assumirá integralmente a contrapartida nos financiamentos do programa. Segundo ele, já estão reservados R$ 100 milhões no orçamento deste ano para atender a essa demanda. Os recursos da linha de crédito devem ser aplicados em ações de desenvolvimento ao turismo. Por exemplo, em obras de sinalização turística, urbanização de orlas, melhorias em aeroportos regionais, elaboração de planos diretores, reforma e adequação de rodovias.
No encontro desta terça-feira, técnicos do BID e do MTur estão atendendo às delegações estaduais para responder a questionamentos sobre os critérios para a elaboração das propostas (chamadas de cartas-consulta) e a documentação necessária para a aprovação dos projetos. A carta-consulta deve identificar as modalidades de turismo a serem desenvolvidas, os mercados, os segmentos e as áreas geográficas que serão alvo das intervenções.
O primeiro Encontro Prodetur Nacional foi realizado em outubro de 2008, em Brasília, quando os representantes dos estados apresentaram suas sugestões de melhoria para o regulamento operacional do programa.
Balanço 2008 – Lançado em março de 2008, o Prodetur Nacional encerrou o ano com US$ 746 milhões em financiamentos, para doze estados (Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Pará, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraíba e Sergipe) e o município de Goiânia. Todas as cartas-consulta foram aprovadas pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento, cuja missão é analisar e aprovar as propostas encaminhadas pelos interessados em participar do programa. Dentre os estados, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo, já receberam a primeira missão de identificação do BID, que é o passo seguinte à aprovação das propostas pela Cofiex. Até julho de 2008, o Ministério do Turismo investiu aproximadamente R$ 80 milhões em contrapartidas do Prodetur. Os projetos já estão em andamento nos estados.
Fonte: ASSCOM/MTur

Alemães tiram a roupa no aeroporto em Salvador...

No mínimo, inusitado. Será que os europeus ainda continuam com uma visão TACANHA de nosso país? Perdoem-me o calão e com a devida liberdade, P... QUE PARIU! Estamos no século XXI, ano 2009, era digital, sociedade da informação. Será que existe tanta debilidade mental e incapacidade de ler sobre o destino que se visita? O Brasil não é formado por uma população de macacos, muito menos as cidades são florestas amazônicas. Jacaré NÃO ANDA NA RUA (ao menos não em metrópoles).
De outro lado, P. QUE PARIU novamente para o Turismo brasileiro. Quando será que existirão postos de informação DECENTES, com pessoas CAPACITADAS E QUALIFICADAS para INFORMAR turistas estrangeiros em nosso país? (Perdoem-me o generalismo, mas infelizmente é necessário.) Atenção, autoridades do turismo! Atenção! Que imagem passamos de nosso país? Que imagem queremos passar? Desse jeito, nunca criaremos um conceito, nunca teremos "Celebrity Value" (Como a Nova Zelândia, Austrália e outros tantos destinos "top ten")
Pensem!
Fonte: UOL

Na segunda-feira (2), o Aeroporto Internacional de Salvador foi palco de um caso impensável: três turistas alemães, todos com mais de 60 anos, mudaram de roupa no saguão do terminal aéreo, próximo a check-in, alegando não ter encontrado o banheiro.Detidos no posto da Polícia Civil, eles disseram ainda acreditar ser comum no Brasil tirar a roupa em público, por ser um país tropical, com muitas praias, onde as pessoas costumam usar trajes de banho.
Os alemães tinham deixado Morro de São Paulo, no sul do Estado, com as roupas molhadas, chegando a Salvador em cima da hora do embarque de volta para o país de origem. Eles foram encaminhados ao posto policial em razão da denúncia de outros passageiros que se sentiram ofendidos com o fato.Do aeroporto os turistas foram encaminhados para a Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), no Centro Histórico, onde foram ouvidos e liberados. Os três embarcaram nesta terça-feira.

Mulher 'mora' há 17 dias no aeroporto de Salvador, na Bahia

CÔMICO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO.
Fonte: UOL
Em Salvador (BA)

Ela não conhece o ator Tom Hanks, não assistiu ao filme 'O Terminal', mas passa por uma situação semelhante àquela vivida pelo personagem interpretado pelo ator americano no aeroporto de Nova York (EUA). Cássia Oliveira Duarte, 32, está morando há 17 dias no Aeroporto Internacional de Salvador e, somente nesta terça-feira (3), vê aproximar-se a possibilidade de voltar para casa, na cidade de Palmeirópolis, a duas horas de Palmas, no Tocantins.
Tímida e economizando nos detalhes sobre como foi parar no aeroporto, ela conta que residia havia três anos em Madri, na Espanha, para onde foi em companhia de uma amiga, cujo nome também não quis revelar. O objetivo era o mesmo de tantos outros brasileiros que se arriscam transferindo-se para países europeus em busca de trabalho e uma melhor condição de vida.
Descoberta pela imigração espanhola, Cássia foi obrigada a voltar para o Brasil e, sem dinheiro, angaria dinheiro com funcionários do aeroporto de Salvador para voltar para casa, em Palmeirópolis, no Tocantins. Cássia conta que trabalhava clandestinamente, como doméstica, e a maior parte do dinheiro que recebia enviava para a família no Brasil. Ela é separada do marido e tem dois filhos, de 16 e 12 anos, que ficaram com a avó, no interior de Tocantins.
Cássia não revela em quais circunstâncias foi descoberta pela imigração daquele país, mas insiste que não houve denúncia. Como bagagem, carrega apenas uma bolsa e um saco preto - do tipo usado para colocar lixo - onde estão guardadas algumas peças de roupa.
Nem dinheiro ela conseguiu juntar. Chegou em território brasileiro apenas com algumas moedas, que de pouco lhe serviram. Ao longo desses 17 dias em que está hospedada no aeroporto da capital baiana, Cássia tem sobrevivido com a ajuda de quem trabalha no local.
Segundo ela, funcionários do terminal aéreo se cotizam para arrecadar a quantia necessária para que consiga completar a viagem de volta para casa. O fato incomum não foi levado ao conhecimento de nenhum órgão responsável pelo acolhimento de pessoas sem-teto e sem recursos.
Cássia dorme no chão, sobre as poucas peças de roupa que carrega, no terceiro piso do terminal. Alimenta-se de sanduíches que ganha e, para higiene pessoal, utiliza as dependências dos funcionários. No mais, sua rotina é caminhar pelo aeroporto, empurrando um carrinho de bagagem.
"Como não tenho nada a fazer, fico olhando, as vitrines das lojas, os aviões subindo e descendo, as pessoas embarcando, indo para as suas casas, e me perguntando: quando será a minha vez?"
Indagada sobre como se sente diante de uma situação tão inusitada, ela responde que jamais imaginou passar por tal experiência. "No início, tive uma mistura de sentimentos. Fiquei angustiada, tensa, amedrontada com o que poderia me acontecer, tive momentos de desânimo, mas agora relaxei. As pessoas aqui são muito boas e sempre procuram me animar. Agora, com essa possibilidade de voltar para casa, já vou sentindo saudades de todos. Quero voltar à Bahia, mas com dinheiro e tendo onde ficar, claro", diz num breve momento de descontração.
Se conseguir embarcar neste final da tarde, Cássia fará escala em Brasília, depois seguirá até Goiânia, de onde completará o percurso em uma viagem de 10 horas, de ônibus, até Palmeirópolis. "Não vejo a hora de chegar em casa. Minha família está muito preocupada", comenta. Ela tem conversado com a mãe fazendo ligações a cobrar.
Diante da perspectiva de retorno ao lar, Cássia revela que tudo o que tem passado vale como experiência. "Só não quero passar por isso outra vez. Mas consegui até fazer boas amizades aqui na Bahia e aprender um pouco de espanhol lá na Espanha."
Segundo o Departamento da Polícia Federal no aeroporto, pela legislação da imigração, ao flagrar um estrangeiro vivendo de forma ilegal, o país é obrigado a deportá-lo ao seu país de origem, mas não necessariamente para a cidade natal.
A assessoria de comunicação da Infraero na Bahia informa que o órgão, responsável pela administração do terminal aéreo, nada podia fazer para ajudá-la, nem mesmo impedi-la de permanecer no local já que "ela está numa área pública e não representa perigo para quem frequenta o aeroporto".

duminică, 1 februarie 2009

"Turismo/PME Investe: Juro para investimento cai para metade"

De acordo com o Dinheiro Digital, "As taxas de juro para investimentos no turismo ao abrigo das linhas de crédito PME Investe foram reduzidas a metade, uma medida que 'facilita o financiamento das actividades dos empresários do sector turístico', disse hoje o Turismo de Portugal.
Em comunicado, o Turismo de Portugal indica que 'o limite mínimo da taxa de juro a suportar pelas empresas em operações de financiamento, através das linhas de crédito PME Investe I, II e III, baixou de três por cento para 1,5 por cento'.
Esta redução, prossegue o comunicado, 'acompanha a descida das taxas Euribor' e 'facilita o financiamento das actividades dos empresários do sector turístico', surgindo 'na sequência das medidas de apoio ao turismo aprovadas pelo Governo'. 'A redução, para metade, da taxa de juro mínima a suportar pelas empresas foi já introduzida nas operações contratadas entre os bancos e as empresas, enquadradas nas linhas de crédito PME Investe I, II e III, e aplica-se a todas os novos financiamentos', adianta o comunicado.
Segundo o Turismo de Portugal, 'as linhas de crédito PME Investe II e III colocam à disposição das empresas do sector do turismo uma dotação total de 1.700 milhões de euros, distribuída por duas linhas específicas e duas linhas gerais'. Na PME Investe II, a linha '+Restauração' tem uma dotação de 50 milhões de euros para qualificação e modernização dos estabelecimentos de restauração e bebidas. A linha geral, destinada a investimentos e aumento do fundo de maneio de todas as empresas do sector, tem uma dotação de 750 milhões de euros.
A PME Investe III estabelece uma linha específica para empreendimentos e actividades turísticas no valor de 500 milhões de euros e uma linha para micro e pequenas empresas, com dotação até 400 milhões de euros." (As hiperligações foram acrescentadas)