Como noticia o Diário Digital, "O comissário de Portugal na Comissão Baleeira Internacional, Jorge Palmeirim, defendeu hoje que Portugal tem de ser visto, cada vez mais, como um exemplo na conservação e protecção das baleias nos oceanos.
'Há muito que em Portugal se passou da era da caça à baleia para a era da exploração não letal das baleias, através da observação e protecção, e aqui o país assume um papel muito importante', disse Jorge Palmeirim à Lusa, à margem do último dia do encontro daquela comissão (IWC, na sigla em inglês), que decorre em Lisboa.
Para além disso, 'queremos que os restantes países do mundo nos vejam como exemplo e vejam que é possível transformar uma indústria letal numa indústria altamente lucrativa, que não envolve a morte das baleias', acrescentou.
A reunião decorreu durante dois dias com o objectivo de discutir o futuro da Comissão Baleeira Internacional, bem como a caça às baleias e os problemas que dela decorrem.
Neste último dia, os participantes concluíram que é preciso que as forças políticas actuem em uníssono, para que seja resolvido o impasse na caça às baleias em todo o mundo. 'É preciso que o poderes políticos exerçam mais força para que a questão seja mais rapidamente solucionada', disse Peter Bridgewater, o presidente da Comissão Internacional.
Um dos problemas mais graves discutidos na organização, que precisa de uma solução imediata, tem a ver com a caça japonesa às baleias, que se tem intensificado no Oceano Antárctico e a norte do Oceano Pacífico. Há negociações em curso com o Japão, segundo Peter Bridgewater, e já foram recomendadas uma série de opções e passos para se acabar com este problema. 'É preciso rever as medidas que foram assumidas na Convenção Internacional para a Regulação da Actividade Baleeira, em 1946, porque esse tratado não resolve os problemas do século XXI', concluiu.
Em Junho deste ano, Portugal receberá a 61ª reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, que terá lugar na ilha da Madeira." (A imagem e as hiperligações foram acrescentadas)
Nota: recordo que, em Portugal e em especial nos Açores, a actividade de observação de cetáceos é uma muito relevante atracção turística, pelo que temos o Regulamento da Actividade de Observação de Cetáceos nas Águas de Portugal Continental (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2006, de 6 de Janeiro) e a disciplina correspondente na Região Autónoma dos Açores (aprovada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/99/A, de 22 de Março, como alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 10/2003/A, de 23 de Março, com republicação)
Para além disso, 'queremos que os restantes países do mundo nos vejam como exemplo e vejam que é possível transformar uma indústria letal numa indústria altamente lucrativa, que não envolve a morte das baleias', acrescentou.
A reunião decorreu durante dois dias com o objectivo de discutir o futuro da Comissão Baleeira Internacional, bem como a caça às baleias e os problemas que dela decorrem.
Neste último dia, os participantes concluíram que é preciso que as forças políticas actuem em uníssono, para que seja resolvido o impasse na caça às baleias em todo o mundo. 'É preciso que o poderes políticos exerçam mais força para que a questão seja mais rapidamente solucionada', disse Peter Bridgewater, o presidente da Comissão Internacional.
Um dos problemas mais graves discutidos na organização, que precisa de uma solução imediata, tem a ver com a caça japonesa às baleias, que se tem intensificado no Oceano Antárctico e a norte do Oceano Pacífico. Há negociações em curso com o Japão, segundo Peter Bridgewater, e já foram recomendadas uma série de opções e passos para se acabar com este problema. 'É preciso rever as medidas que foram assumidas na Convenção Internacional para a Regulação da Actividade Baleeira, em 1946, porque esse tratado não resolve os problemas do século XXI', concluiu.
Em Junho deste ano, Portugal receberá a 61ª reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, que terá lugar na ilha da Madeira." (A imagem e as hiperligações foram acrescentadas)
Nota: recordo que, em Portugal e em especial nos Açores, a actividade de observação de cetáceos é uma muito relevante atracção turística, pelo que temos o Regulamento da Actividade de Observação de Cetáceos nas Águas de Portugal Continental (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2006, de 6 de Janeiro) e a disciplina correspondente na Região Autónoma dos Açores (aprovada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 9/99/A, de 22 de Março, como alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 10/2003/A, de 23 de Março, com republicação)